“Mulher-Maravilha 1984” estreia 16 de dezembro nos cinemas brasileiros

Por Redação Categoria Nerd
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A Warner Bros. confirmou oficialmente que “Mulher-Maravilha 1984”, o tão aguardado filme da DC, chegará no Brasil exclusivamente nos cinemas, mais cedo que o esperado, estreando em 16 de dezembro, ao invés do dia do Natal – a pré-venda de ingressos está disponível no site oficial do filme, onde você pode conferir se um cinema próximo está aberto.

“Mulher-Maravilha 1984” era amplamente esperado como um dos maiores filmes do ano, e estava no caminho de ultrapassar US$ 1 bilhão em bilheterias, mas uma certa pandemia estorou, e nem mesmo a nossa super-heroína conseguiu detê-la.

Com os cinemas de todo mundo fechado e novos padrões de afastamento social, a Warner Bros. foi forçada a mudar seus planos, tendo que adiar o filme diversas vezes (inicialmente marcado para 5 de junho, o blockbuster foi adiado para agosto, depois para outubro e finalmente foi adiado para dezembro).

Tentando alcançar um lançamento nos cinemas, em parte, para preservar a experiência cinematográfica do longa, o estúdio decidiu que “Mulher-Maravilha 1984” estreará simultaneamente nos cinemas e na sua plataforma de streaming, o HBO Max, em 25 de dezembro.

Mas, como a plataforma de streaming só está disponível no Canadá e nos EUA, a Warner Bros. lançará o filme nos outros países (incluindo o Brasil) exclusivamente nos cinemas, decidindo desembrulhar seu presente de Natal mais cedo, com a estreia marcada alguns dias antes.

Patty Jenkins, a diretora e mente por trás dos filmes da Mulher-Maravilha, compartilhou uma mensagem sobre o novo plano de lançamento: “Chegou a hora”, disse ela. “Em algum ponto você tem que escolher compartilhar qualquer amor e alegria que você tem para dar, apesar de todas as coisas”.

“Amamos nosso filme como amamos nossos fãs, então realmente esperamos que nosso filme traga um pouco de alegria e alívio para todos vocês nesta temporada de festas”, Jenkins ainda acrescentou.

Gal Gadot, a própria Mulher-Maravilha, compartilhou sua própria mensagem falando sobre o lançamento do filme estar finalmente acontecendo: “É HORA. Todos nós esperamos muito tempo para que este chegasse”, disse Gadot. “Eu não posso te dizer o quão animada estou por todos vocês verem este filme. Não foi uma decisão fácil e nunca pensamos que teríamos que esperar pelo lançamento por tanto tempo, mas Covid abalou todos os nossos mundos”.

“Sentimos que o filme nunca foi tão relevante e esperamos que ele traga alegria, esperança e amor aos seus corações”, ela continua. “‘Mulher-Maravilha 1984’ é especial para mim e só posso esperar que seja tão especial para vocês também. Colocamos nossos corações e almas nele”.

“Então, você pode assistir nos cinemas (e eles estão fazendo um trabalho incrível para mantê-lo seguro) e você pode assistí-lo no HBO Max em suas casas”, Gadot finaliza. “Por favor, mantenha-se seguro e use uma máscara. Boas festas para todos nós. Deixe a luz brilhar”.

Todo esse adiamento foi feito, em grande parte, para preservar a experiência cinematográfica do longa, que foi inteiramente rodado com câmeras IMAX e pensado para ser assistido na tela grande.

O lançamento simultaneo no HBO Max também serve como uma forma e chance da Warner alavancar ainda mais seu servio de streaming; No momento a plataforma possui 8,6 milhões de assinantes, 38 milhões somando todos aqueles com HBO em geral. Com um blockbuster dessa magnitude, a plataforma inevitavelmente obterá milhares, ou até milhões, de novos assinantes.

Mas, apesar disso, essa não foi uma decisão unicamente corporativa. Como dito acima, a diretora, produtores e a equipe criativa do filme estão muito interessados em um lançamento nos cinemas principalmente pela experiência cinematográfica que o filme é capaz de oferecer.

O HBO Max disponibilizará “Mulher-Maravilha 1984” sem custo adicional, e inteiramente em 4K, para todos os seus usuários; Diferentemente do polêmico “Mulan”, que chegou no Disney+ com altíssimo custo adicional de US$ 30 para os já assinantes pagos da plataforma de streaming da Disney. Mas, isso será por tempo limitado.

O filme estará disponível por um mês após sua estreia no Natal; Assim que “Mulher Maravilha 1984” deixar o serviço, continuará a ser exibido nos cinemas. Depois disso, o filme estará disponível em vídeo sob demanda, aluguel digital e para compra; Posteriormente o filme voltará a estar disponível no catálogo do HBO Max.

“À medida que navegamos por esses tempos sem precedentes, tivemos que ser inovadores para manter nossos negócios avançando e, ao mesmo tempo, suprir nossos fãs”, disse Ann Sarnoff, CEO da Warner Bros. Pictures, em um comunicado. “Percebemos que muitos consumidores não podem voltar ao cinema devido à pandemia, então também queremos dar a eles a opção de ver ‘Mulher-Maravilha 1984’ por meio de nossa plataforma HBO Max”.

“Mulher-Maravilha 1984” encontra Diana Prince em uma década totalmente nova, onde ela está vivendo tranquilamente em Washington, entrando em ação frequentemente para proteger as pessoas que precisam dela – principalmente quando novas ameaças na forma de Maxwell Lord (Pedro Pascal) e posteriormente a Mulher Leopardo (Wiig) surgem.

Quanto ao retorno de Steve Trevor (Pine) décadas após sua aparentemente morte nos eventos finais do primeiro filme, o realmente estranho é que ele parece não ter envelhecido depois de todo este tempo. Gal Gadot disse que eles criaram “a melhor maneira” de trazer o personagem de volta. Como encontraremos Steve Trevor no novo filme? Pine disse que o personagem “está animado por estar de volta com Diana. Ele está empolgado com este mundo”, diferentemente do primeiro filme. “Em resumo, o que é diferente é que ele não está cansado do mundo”.

Kristen Wiig falou sobre a experiência de fazer “Mulher-Maravilha 1984”, definindo como um “sonho” realizado, isto por que ela sempre foi fã de quadrinhos e super-heróis: “Eu sou uma nerd de super-heróis, então esse é o meu sonho”, ela contou. “Eu sempre quis ter super-poderes”.

Jenkins, a cineasta por trás do primeiro filme, está de volta para a sequência, que ela também escreve ao lado de David Callaham e Geoff Johns.

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