Brian Cox, conhecido por seu papel como Logan Roy em “Succession”, não poupou críticas à atuação de Joaquin Phoenix em “Napoleão” e seu desprezo pelo filme, que ele descreveu como “terrível”.
“É terrível”, disse Cox sobre “Napoleão” no HisFest (via Variety). “Uma performance verdadeiramente terrível de Joaquin Phoenix. É realmente lamentável. Não sei o que ele estava pensando. Acho que é totalmente culpa dele e não acho que Ridley Scott o ajude. Eu teria interpretado muito melhor do que Joaquin Phoenix, eu te digo isso. Você pode dizer que é um bom drama. Não – são mentiras.”
Ele também brincou com o nome do ator: “Acho que ele tem um nome bem apropriado. Joaquin … louco … excêntrico. É uma espécie de performance excêntrica.”
Falando de forma mais ampla, Cox lamentou a tendência de sacrificar a precisão histórica, uma questão que o diretor de “Napoleão”, Ridley Scott, frequentemente foi questionado durante a divulgação do longa. Em certo momento, o diretor mandou os verificadores de fatos “terem uma vida” diante das críticas às imprecisões históricas do filme.
Cox comparou a situação com “Coração Valente”, no qual ele atuou. “’Coração Valente’ é um monte de bobagem”, disse ele. “Mel Gibson foi maravilhoso, mas é um monte de mentiras. Ele nunca engravidou a princesa francesa. É besteira aquele filme.”
O ator foi um dos palestrantes principais no HistFest – um evento de dois dias que celebra a interseção entre artes, acadêmicos e história – em parte para promover sua atuação principal na produção do West End de “Long Day’s Journey Into Night”. Quando questionado sobre as comparações entre seu papel no teatro e Logan Roy em “Succession”, ele criticou os críticos teatrais. “É estúpido! Por que fazer essa comparação? É tão óbvio. A maioria dos críticos é estúpida. Eles realmente são. A crítica teatral foi por água abaixo. Você pensa nesses críticos maravilhosos do passado, não há ninguém que se compare agora. Porque eles não fazem o dever de casa.”
Durante o evento, Cox também compartilhou sua visão sobre os métodos de atuação. “Ah, não, isso é tudo besteira. É uma espécie de bobagem. Somos transmissores. Isso é o que somos como atores. Transmitimos energia”, disse Cox, enfatizando a importância da pesquisa para um papel em detrimento de habitar o personagem fora das câmeras. “Você tem que fazer sua pesquisa. É a delícia, a informação que você obtém porque está lendo tudo sobre Churchill e construindo uma imagem de quem era essa pessoa.”
