“Tron: Ares” levará público de volta ao mundo digital pela primeira vez desde 2010, mas só um membro do elenco está de volta para o terceiro filme da franquia. Apesar do retorno de Jeff Bridges como Kevin Flynn, o público não verá personagens como Sam Flynn de Garrett Hedlund, Quorra de Olivia Wilde ou Dillinger Jr. de Cillian Murphy, que estrelaram o longa anterior, “Tron: Legado”.
Segundo o diretor Joachim Rønning, essa decisão não foi meramente criativa, mas também envolveu a vontade – ou falta dela – dos próprios atores em retornar ao universo Tron.
“Essas coisas não são apenas escolhas criativas; às vezes os atores não querem mais participar”, explicou Rønning ao GamesRadar+. “Existem diferentes maneiras de ver isso, mas acho que a história caiu em um lugar onde sentimos que não precisávamos que os personagens antigos estivessem na frente e no centro. Queríamos levar isso para uma nova direção e, ao mesmo tempo, honrar o universo em que vivemos.”
O produtor Justin Springer complementou, afirmando que a prioridade de “Tron: Ares” é apresentar uma série de novos personagens, liderados pelo Jared Leto como Ares. Ele acredita que trazer de volta personagens apenas para participações especiais seria um “fan service” que não serviria à narrativa.

“Estamos contando uma história que se passa 14 anos depois, e o mais importante é que contemos essa nova história de uma forma que funcione,” disse Springer. “Só para fazer participações especiais, onde há um desfile de pessoas que amamos dessa franquia, sinto que é um fan service que não serve à história.”
No entanto, o produtor ressaltou que existem outras maneiras de manter a mitologia Tron viva, seja em filmes, séries ou outras mídias. Ele mencionou inclusive sua experiência na produção da série animada “Tron: Uprising”.
Em “Tron: Ares”, um ser de Inteligência Artificial chamado Ares deixa o mundo digital para uma missão perigosa no mundo real. Sua missão ocorre dentro de um conflito maior entre a Encom e a Dillinger, duas empresas que competem por um “Código de Permanência” que poderia tornar os ativos digitais permanentes no mundo real, uma tecnologia que leva ao caos e traz o conflito do mundo digital para a sociedade humana.
O longa chega aos cinemas em 10 de outubro deste ano.