“Mulan” | Novos vídeos dos bastidores explora as escolhas do figurino do filme

Por Redação Categoria Nerd
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Conheça o que está por trás do design de figurino de “Mulan”, o remake em live-action da clássica animação de 1998 da Disney, nos mais recentes vídeos dos bastidores do longa; Os vídeos exploram e detalham as escolhas de figurino e visual de personagens do filme com participação da diretora Niki Caro, da design de figurino Bina Daigeler e mais.

“Bina, a nossa design de figurino, é realmente muito boa em usar cor para contar uma história”, diz Liu Yifei, que interpreta a personagem titular no filme, no vídeo sobre o design de sua personagem. “Tivemos toda essa pesquisa feita, do que cada cor significa e como nós queríamos usá-las”, explica Daigeler – veja abaixo:

“Vermelho é uma cor icônica na China”, conta a diretora do filme no vídeo acima, ao que Yifei acrescenta que “representa paixão, poder e amor”; como você poderá perceber pelos trailers, teasers e imagens do filme o vermelho é onipresente em toda obra – agora sabemos exatamente por que.

“O traje de Yifei precisava realizar uma série de coisas. Em primeiro, ela precisava se esconder atrás dele”, revela Caro. “Mas ela também precisava ser capaz de se mover. Então quando Yifei se move, o seu traje se move com ela. Muito, muito bonito e bastante icônico”.

No segundo vídeo temos um olhar para as escolhas do figurino para o vilão Bori Khan, interpretado por Jason Scott Lee. “Eu amo as escolhas que um vilão pode fazer”, diz ele. “O peso e o fardo que esses personagens carregam”.

“Bori Khan está tentando tomar posse do país de Mulan”, explica Caro. “Ele é auxiliado por um grupo de guerreiros sombrios, todos os quais usam apenas preto. O que Bina trouxe para esse combinação de [cor] preta era de textura profunda e muito couro” – veja abaixo:

Bem, usar preto para destacar vilões não me parece muito criativo, mas Jason Scott Lee parece gostar bastante das escolhas feitas para seu personagem: “É divertido ser destacado neste tecido todo em preto”, diz ele. Caro continua tentando explicar a escolha: “Preto simboliza perigo. É um símbolo de terror, de falta de amor e empatia”.

“Eles parecem quase estranhamente orgânicos e irreais”, ela acrescenta no featurette. “Eles parecem quase que de um mundo diferente”, observa o interprete do vilão em outro momento do vídeo.

Também temos um outro featurette dedicado às escolhas do figurino da feiticeira e suposta vilã Xian Liang. “A lendária Gong Li interpreta Shin Yung, que é uma bruxa”, diz Caro sobre a personagem. “A bruxa é como uma arma humana” – veja abaixo:

“Ela é alguém com poderes bastante fortes, que pode se transformar a qualquer momento”, observa Denise Kum, responsável pelo cabelo e maquiagem do filme. “O look dela é bastante moderno. Misturado com elementos de sua versão animal”.

“Seus olhos e sua maquiagem estão encobertos como um falcão na forma de uma máscara branca”, continua Caro. “Toda minha pesquisa para ela foi baseada nos falcões, nos seus ossos e penas”, explica Daigeler. “Seus trajes eram muito difíceis de construir, por que tudo foi costurado à mão”.

Baseado na clássica animação de 1998, o filme segue Hua Mulan, uma jovem destemida que arrisca a própria vida por amor à sua família e decide ir no lugar do seu pai, que está doente, quando o Imperador da China emite um decreto estabelecendo que um homem de cada família deve servir no exército imperial para defender o país dos invasores. Assumindo a identidade de Hua Jun, ela se disfarça de homem para combater os invasores que estão atacando sua nação, apenas para se tornar uma das maiores guerreiras da China e conquistar o respeito de toda nação e trazer honra para sua família.

Embora seja tecnicamente um remake, esta nova versão de “Mulan”, irá apresentar mudanças significativas da produção original. O filme não irá apresentar os personagens fazendo performances musicais, Mushu acabou ficando de fora, e também Li Shang, o interesse amoroso de Mulan no filme original, foi retirado do live-action.

“Mulan” estreou diretamente no Disney+ nesta sexta-feira (4), pulando o lançamento no cinema, onde os cinemas estão fechados devido à crise em andamento. Mas não basta ser assinante do Disney+ (que ainda não chegou ao Brasil), os assinantes terão de desembolsar uma alta-quantia de US$ 30 para poder realmente assistir ao filme – ou esperar três meses para poder fazer isso.

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