Apesar das críticas mistas iniciais, “Duna” foi ovacionado por 6 minutos pelo público durante sua estreia no Festival de Cinema de Veneza deste ano. Enquanto aguarda seu lançamento nos cinemas em 22 de outubro, o filme está circulando em vários festivais de cinema e, mais recentemente, estreou no Festival de Cinema de Veneza.
Então, as primeiras reações dos críticos sobre “Duna” já chegaram e foram, em sua grande parte, mistas. Muitos argumentam que, para um filme com duração de 2 horas e 35 minutos e com sequência não-garantida, é frustrante a falta de um encerramento mais definitivo.
Além disso, como relata o ScreenRant, alguns espectadores também não tinham certeza se estariam interessados em uma segunda parte de “Duna”.
No geral, “Duna” parece ser uma grande experiência visual para a maior parte dos críticos até agora. As primeiras avaliações elogiaram a visão épica, os efeitos visuais e a grandeza do filme, mesmo que a história em si não tenha funcionado para alguns deles.
“Duna” traz Thimothée Chalamet para estrelar no papel de Paul Atreides, um jovem príncipe nascido com um destino além de seu próprio entendimento, que deverá viajar para o planeta mais perigoso do universo “para garantir o futuro de sua família e seu povo”.
É esperado que esta seja a versão definitiva de “Duna”, uma vez que as adaptações anteriores da história do complexo mundo criado por Frank Herbert falharam. Apesar das críticas mistas, o público do Festival de Veneza deu a “Duna” uma ovação de pé de 6 minutos. Isso é um bom sinal, pois o filme dependerá de um bom resultado do público e de bilheterias para conseguir uma sequência.
Embora a Warner Bros. não tenha anunciado planos para uma sequência de “Duna”, o diretor e roteirista Denis Villeneuve deixou claro, desde o início, que sua ideia é montar uma trilogia de filmes de “Duna” – isso poderia, por sua vez, se expandir para mais ainda.
“Eu não concordaria em fazer essa adaptação do livro com um único filme”, disse Villeneuve anteriormente. “O mundo é muito complexo”, ele explicou. “É um mundo que toma seu poder em detalhes”.
“É uma história que aborda política, religião, ecologia, espiritualidade – e com muitos personagens. Acho que é por isso que é tão difícil. Honestamente, é de longe a coisa mais difícil que já fiz na minha vida”, acrescentou.
Villeneuve explicou que seu maior desafio para fazer o filme “foi apresentar a vocês o mundo, as ideias para este mundo [de Duna], os códigos, as culturas, as diferentes famílias, os diferentes planetas. Agora, uma vez que isso seja feito, torna-se um parque de diversões insano”.
“Eu não deveria dizer isso, mas direi que, para mim, ‘Duna: Parte I’ é como um aperitivo”, disse ele. “‘Duna: Parte II’ é a refeição principal onde podemos adicionar muito mais . Por mais que ‘Duna: Parte I’ tenha sido, de longe, meu projeto mais emocionante de todos os tempos, ‘Duna: Parte II’ já está me deixando ainda mais animado”.
Villeneuve escreveu e dirigiu o filme, que é uma adaptação da saga de livros de ficção científica de Frank Herbert, uma história que tem sido notoriamente inadaptável para filmes e séries ao longo dos anos – mas ele acredita que seu filme vai funcionar.
A saga literária basicamente gira em torno do clã Atreides, com Paul Atreides entrando em uma aventura de aceitar seu destino e ser quem ele deveria ser enquanto sua família tenta conquistar o desolado planeta Arrakis, para poder assumir o controle da produção do recurso mais valioso da galáxia, conhecido como o Spice Melange.
O primeiro trailer de “Duna” apresentou Chalamet como Paul Atreides, enquanto mostrava um olhar para outros personagens e elementos da saga, incluindo as habilidades precognitivas de Paul, e que seu destino o levará direto para um planeta desértico e severo cheio de gigantescos vermes de areia, na tentativa de salvar todo o seu povo e família.
Além de Chalamet, “Duna” também é estrelado por Zendaya, Oscar Isaac, Rebecca Ferguson, Josh Brolin, Dave Bautista, Jason Momoa, Stellan Skarsgård e Javier Bardem.
“Duna” está marcado para chegar aos cinemas em 22 de outubro de 2021.
