Diretor de “O Homem Invisível” diz que filme está aberto para o público “tirar seu próprio significado”

Por Redação Categoria Nerd
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Leigh Whannell escreveu e dirigiu “O Homem Invisível”, uma nova versão da história de H.G. Wells, que traz uma atualização interessante e instigante da história original. O filme se tornou um dos maiores sucessos do ano, arrecadando mais de US$ 100 milhões em bilheterias e uma aprovação de 91% no Rotten Tomatoes.

Em recente entrevista ao USA Today ele disse que o filme está aberto para que o público tire “seu próprio significado”, acrescentando que não vai impor sua visão do filme, pois “não há resposta correta”.

“Eu nunca desafiaria a visão de alguém sobre um filme meu”, diz ele. “O trabalho do público é desempacotá-lo e tirar seu próprio significado. Então, eu nunca gostaria de responder a essas perguntas apenas porque não gostaria de diluir sua visão do filme dizendo: ‘Bem, aqui está a resposta correta’. A verdade é que não há resposta correta”.

Leigh Whannell e Elisabeth Moss durante filmagens de “O Homem Invisível”. Foto/IMDb

O filme segue Cecillia Kass (Elizabeth Moss), uma mulher que sai de um relacionamento abusivo com um cientista que supostamente teria se matado, no entanto aparentemente ele desenvolveu uma maneira de ficar invisível e agora a está perseguindo.

Anteriormente, Moss falou sobre o seu papel e como o filme tem uma “analogia clara” sobre relacionamentos abusivos: “Você literalmente tem um homem que é invisível, você não pode vê-lo, ela está dizendo que ele está lá, a atacando, abusando dela, manipulando-a e todos ao seu redor dizem: ‘relaxa, está tudo bem’”, disse ela. Moss ainda falou sobre a influência que seu papel em “The Handmaid’s Tale” desempenhou no terror.

“O Homem Invisível” está em exibição nos cinemas brasileiros.

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