O experimento de streaming focado em dispositivos móveis de quase US$ 2 bilhões que é o Quibi chegará ao fim e, de acordo com uma postagem do site de suporte da empresa, os usuários podem esperar que todos os serviços cheguem ao fim em 1º de dezembro.
“Quibi tomou a difícil decisão de desacelerar. Prevemos que o serviço terminará em, ou por volta, de 1º de dezembro de 2020”, diz o comunicado. “Agradecemos o suporte que recebemos de nossos clientes e queremos agradecê-los por nos dar a oportunidade de entretê-los”.
Em seguida, prossegue com a observação de que os conteúdos da plataforma ainda não estarão disponíveis em lugar algum: “No momento, não sabemos se o conteúdo do Quibi estará disponível em qualquer lugar depois do nosso último dia de serviço”, afirma. “Recomendamos seguir #Quibi no Twitter para qualquer notícia sobre o conteúdo”.

Quibi foi uma plataforma de streaming que oferecia a fórmula de “mordidas rápidas” de filmes, séries e programas divididos em episódios de 10 minutos ou menos, feitos para serem assistidos em dispositivos móveis. Em outubro, a empresa anunciou que está encerrando suas atividades poucos meses após seu lançamento e um total de US$ 1,75 bilhão em investimentos.
Em uma carta aberta, Katzenberg e a CEO Meg Whitman disseram que o fracasso do Quibi foi causado por causa da “ideia em si, que não era forte o suficiente para justificar um serviço de streaming autônomo”, bem como devido às circunstâncias relacionadas à pandemia em andamento.
“Sentimos que esgotamos todas as nossas opções. Como resultado, chegamos com relutância à difícil decisão de encerrar o negócio, devolver dinheiro aos nossos acionistas e dizer adeus aos nossos colegas com elegância”, diz o anúncio de encerramento do Quibi.
Ao anunciar para seus funcionários que eles perderiam seus empregos, o fundador do Quibi disse para eles ouvirem “Get Back Up Again”, do filme “Trolls”, como forma de ajudar a levantar seus ânimos.
Quibi nunca chegou ao Brasil, e neste curto período de tempo, a plataforma gerou um tanto considerável de conteúdos, com alguns deles vindo de nomes conhecidos como de Steve Spielberg e Anna Kendrick.