Emma Watson, a co-estrela dos filmes “Harry Potter”, se pronunciou em apoio às pessoas trans depois que a autora de “Harry Potter”, J.K. Rowling, fez uma série de publicação ofensivas, controversas e constantes contra mulheres trans.
“As pessoas trans são o que dizem que são e merecem viver suas vidas sem serem constantemente questionadas ou dito de que não são quem dizem que são”, escreveu Watson no Twitter. “Quero que meus seguidores trans saibam que eu e tantas outras pessoas ao redor do mundo te vemos, o respeitamos e te amamos por quem vocês são”.
Emma é apenas a mais recente estrela dos filmes baseados nos livros de Rowling a expressar seu apoio às pessoas trans. Daniel Radcliffe, a estrela dos filmes “Harry Potter”, e Eddie Redmayne, a estrela dos filmes “Animais Fantásticos”, também se posicionaram contra os comentários ofensivos da autora.
A atriz ainda se sentiu impelida a doar para organizações de apoio à comunidade LGBTQ+.
Rowling, com um longo histórico de envolvimento com comentários ofensivos às pessoas trans, fez um comentário controverso em um artigo sobre “pessoas que menstruam”, seguido de publicações criticando àqueles que “acreditam” que o sexo designado de uma pessoa no nascimento não é “real”, aparentemente misturando sexo com gênero.
Na última sexta-feira, ela também envolveu uma criança de 9 anos em uma publicação, que ela alegou ser acidental e apagou, no qual citou um incidente de 2017 de uma ativista criticando transfóbicas. Depois de apagar a publicação, ela fez um tweet dizendo que “acidentalmente” colou parte de uma mensagem que tinha acabado de receber.
Desde 2018, ela tem dado curtidas em uma série de comentários de cunho transfóbico nas redes sociais. Na época, seus representantes disseram que ela estava curtindo “sem querer” as postagens ao segurar seu smartphone de forma incorreta, alegando que seriam “problemas” da idade, negando que ela seja transfóbica.
Depois de toda reação do cancelamento, Rowling fez um longo texto, de longas 3670 palavras, no seu blog alegando que poderia falar sobre o assunto por pesquisas que teria feito, seu interesse e “fascínio de escapar da feminilidade”.
No texto, ela ainda diz que sofreu abuso na sua juventude. No entanto, em nenhum momento do texto ela não se mostra arrependida por ter ofendido algumas pessoas, muito pelo contrário ela reafirma suas publicações, incluindo àquelas que ela apagou e a que seus representantes disseram ter sido “sem querer”.
Ela ainda inclui comentários ofensivos, não apenas confundindo sexo com gênero, em certo ponto do texto ela sugere que mulheres trans são a porta de entrada para o abuso das mulheres por causa do uso de banheiros.
