Elon Musk anunciou que escolheu sua sucessora como CEO do Twitter, que assumirá o cargo em 6 semanas. Musk, porém, não divulgou o nome da nova diretora executiva, que será a primeira CEO mulher da plataforma.
O proprietário do Twitter passará a atuar como presidente-executivo e diretor de tecnologia da empresa, “supervisionando produtos, software e sysops”.
“Estou animado para anunciar que contratei uma nova CEO para o X/Twitter. Ela vai começar em ~ 6 semanas”, escreveu ele no Twitter.
Musk deve se dedicar a gerenciar seus outros negócios, em especial a montadora de carros elétricos Tesla. O bilionário também administra a SpaceX, Neuralink e The Boring Company.
Em dezembro, Musk decidiu que renunciaria ao cargo de executivo-chefe “assim que encontrasse alguém bobo o bastante para aceitar o cargo”. Ele fez uma pesquisa no Twitter para confirmar sua decisão.
Musk adquiriu o Twitter por US$ 44 bilhões em outubro e fez mudanças significativas na plataforma. Essas mudanças, algumas das quais foram em prol de permitir a liberdade de expressão na rede social, fez o número de usuários ativos aumentar massivamente.
Quando Musk assumiu o comando do Twitter, ele ofereceu ‘anistia’ a usuários banidos pela administração antiga do Twitter. Na época, ele disse que as contas de usuários seriam restauradas, desde que não estivessem envolvidas em spam ou estivessem banidos por ordens judiciais.
Não apenas isso, mas a gigante da mídia social pretende ser mais transparente sobre casos de suspensão.
Durante a administração de Musk, o Twitter lançou o plano de assinatura ‘Twitter Blue’ (que já era pensado pela administração antiga da plataforma). A assinatura libera uma série de recursos, incluindo a edição de tweets e upload de vídeos mais longos.
O Twitter Blue também permite a verificação da conta, liberando o selo verificado do perfil. Isso abre a chance de qualquer usuário ter seu perfil verificado na rede social, desde que seja autentico.
Foram levantadas suspeitas de fraude na obtenção do selo de verificação durante a administração anterior do Twitter.
A plataforma tinha cerca de 300 mil usuários verificados anteriores, muitos dos quais tiveram sua verificação legada removida em abril.
