“Divertida Mente 2” é o 1º filme de 2024 a fazer US$ 1 bilhão em bilheterias

“Divertida Mente 2” alcançou a marca de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,7 bilhão hoje) nas bilheterias de todo o mundo, tornando-se o primeiro filme de 2024 a atingir esse feito. A animação da Pixar estende sua vantagem em US$ 300 milhões sobre o segundo colocado, “Duna: Parte II”, que arrecadou US$ 711 milhões.

A sequência de “Divertida Mente” também se tornou o filme de animação mais rápido a alcançar a marca de US$ 1 bilhão nas bilheterias, juntando-se a outros 11 longas animados que integram esse seleto “clube do bilhão” – oito deles sendo títulos da Disney.

Com este resultado, “Divertida Mente 2” supera em muito o desempenho de seu antecessor, cujo a arrecadação vitalícia foi de US$ 859 milhões no mundo todo.

Esta também é a primeira produção da Disney a alcançar a marca de US$ 1 bilhão após alguns lançamentos desastrosos recentes, como “As Marvels” e Wish: O Poder dos Desejos”.

No Brasil, a animação já fez US$ 39,4 milhões (R$ 223,6 milhões atualmente) em bilheterias, até o momento. A abertura por aqui foi de US$ 17,6 milhões (cerca de R$ 99 milhões).

“Divertida Mente 2” é a 4ª maior bilheteria da Pixar de todos os tempos

“Divertida Mente 2” é, por enquanto, a quarta maior bilheteria da Pixar de todos os tempos. Mas isso deve mudar nas próximas semanas: com uma diferença de apenas 30 milhões, o longa ultrapassará “Toy Story 4” e “Toy Story 3”, ficando atrás apenas de “Os Incríveis 2”.

Confira abaixo o ranking das 10 maiores bilheterias da Pixar de todos os tempos:

“Divertida Mente 2” é um triunfo para a Pixar após fracassos

Esse resultado impressionante é um triunfo para a Pixar, que tem enfrentado dificuldades de bilheteria nos últimos anos. Recentemente, o estúdio passou por uma reformulação, incluindo a demissão de 14% de seus trabalhadores. 

O chefe da Pixar, Pete Docter, que dirigiu o primeiro “Divertida Mente” em 2015, atribuiu parte desses desafios à estratégia da empresa de priorizar o serviço de streaming Disney+, o que “treinou” o público a assistir aos filmes do estúdio em casa.

O CEO da Disney, Bob Iger, apontou que a empresa se desviou de sua essência, priorizando agendas sobre narrativas e quantidade sobre qualidade. Essa mudança de direção levou a alguns tropeços, como o fracasso do spin-off “Buzzlightyer” e o desempenho morno de “Elementos”.

Toda a divisão de animação da Disney está se concentrando em expandir suas franquias, com sequências para “Toy Story”, “Frozen”, “Zootopia” e “Moana” já a caminho.