“Tenet”, o próximo épico de espionagem de Chritopher Nolan está levando os efeitos visuais para um novo nível. Em uma sequência importante do filme é mostrado um avião Boeing 747 colidindo com um prédio e explodindo. Para criar a cena real o suficiente, Nolan decidiu que seria melhor comprar um avião real para explodir parte dele do que fazer montagens no set combinando com efeitos visuais, que poderiam não ser tão convincentes.
“Planejei fazer isso usando miniaturas e montagens de peças e uma combinação de efeitos visuais e tudo o mais”, conta Nolan em entrevista à TotalFilm. “No entanto, enquanto procurava por locais em Victorville, Califórnia, a equipe descobriu uma enorme variedade de aviões antigos”.
“Nós analisamos os números. Tornou-se evidente que seria realmente mais eficiente comprar um avião real do tamanho real e executar essa sequência de verdade na câmera, em vez de construir miniaturas ou seguir a rota da computação gráfica”, explica.
Apesar de dizer que esta pode ser uma “compra impulsiva”, ele acrescenta que “funcionou muito bem” e destaca o trabalho do supervisor de efeitos visuais e o designer de produção, Scott Fisher e Nathan Crowley, por descobrirem “como fazer essa grande sequência na câmera. Foi uma coisa muito emocionante de fazer parte”.
“Você não pensaria que havia realidade em que estaria fazendo uma cena em que eles só têm um 747 real para explodir!”, disse Pattinson à GQ anteriormente. “É tão ousado ao ponto do ridículo. Eu lembro que, quando estávamos filmando, pensei: ‘Quantas vezes mais isso vai acontecer em um filme?'”
Não é a primeira vez que Nolan faz efeitos visuais fora do comum para criar cenas mais convincentes, em “A Origem”, foi desenvolvida uma sala que mudava de direção, enquanto em “O Cavaleiro das Trevas” foi derrubado pedaços de um avião real.
“Tenet” encontra Whashington como um protagonista ainda sem nome “lutando pela sobrevivência de todo o mundo, o protagonista viaja por um mundo crepuscular de espionagem internacional em uma missão que se desdobra em algo além do tempo real. Não é uma viagem no tempo, é inversão”.
Apesar do filme continua programado para chegar aos cinemas em 17 de julho, mesmo com a pandemia global em andamento, a Warner Bros. explicou que isso só irá acontecer se 80% dos cinemas estiverem abertos.