A Zoom demitirá 15% de sua força de trabalho, cerca de 1300 funcionários. Também serão feitos cortes em salários de membros da equipe de liderança da empresa por trás do aplicativo de videoconferência.
Após um ‘boom’ de crescimento impulsionado pelas restrições relacionadas à pandemia, a Zoom viu suas ações derreterem em mais de 40%.
O CEO da Zoom, Eric Yuan, disse que reduziria seu próprio salário em 98% e abriria mão de seu bônus corporativo fiscal de 2023. Os membros de sua equipe de liderança executiva também perderão seus bônus e reduzirão seus salários-base em 20% no próximo ano fiscal.
Yuan ganhou mais de US$ 300 mil no ano fiscal encerrado em 31 de janeiro de 2022 e cerca de US$ 13 mil como parte de um plano de bônus não-patrimonial, informou o WSJ.
Yuan disse que a empresa triplicou de tamanho nos últimos dois anos. Em janeiro de 2022, a empresa tinha quase 6.800 funcionários, enquanto na mesma época em 2020, a empresa tinha cerca de 2.500 funcionários.
“Não levamos tanto tempo quanto deveríamos para analisar minuciosamente nossas equipes ou avaliar se estávamos crescendo de forma sustentável, em direção às prioridades mais altas”, disse Yuan em uma mensagem aos funcionários. “Eu sou responsável por esses erros.”
Essa rodada de demissões vêm poucos dias antes da Zoom divulgar seus resultados fiscais do 4º trimestre de 2022.
A Zoom é apenas a mais recente empresa tecnológica a reduzir drasticamente sua força de trabalho, com Microsoft, Facebook, PayPal, Dell e IBM tendo demitido milhares de funcionários nas últimas semanas.
No entanto, essa onda de demissões não está atingindo apenas empresas de tecnologia, com grandes empresas como a FedEx, 3M e Rivian anunciando demissões na última semana.
