“Um Lugar Silencioso 2” tem nova data de estreia definida

Por Redação Categoria Nerd
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A Paramount definiu uma nova data de estreia de “Um Lugar Silencioso: Parte 2”, o suspense será lançado em 4 de setembro deste ano. O suspense estrelado por Emily Blunt estava programado para ser lançado em 14 de maio, mas foi adiado devido à pandemia de coronavírus que fechou cinemas de todo mundo.

“Para todos os fãs de ‘Um Lugar Silencioso’”, escreveu John Krasinski, que atua, dirige e escreve o filme. “Uma das coisas de que mais me orgulho é que as pessoas disseram que nosso filme é um que você deve assistir juntos. Bem, devido às circunstâncias em constante mudança do que está acontecendo no mundo ao nosso redor, agora claramente não é o hora certa de fazer isso”.

Millicent Simmonds, Noah Jupe e Emily Blunt em foto de “Um Lugar Silencioso: Parte II”. Foto/Paramount Pictures

Este é apenas uma das várias super-produções que tiveram lançamento, produção ou filmagens afetadas devido à pandemia de coronavírus. Filmes como “007: Sem Tempo Para Morrer”, “Mulan” e “Minions 2” tiveram o lançamento adiado devido à pandemia.

Entenda a pandemia de coronavírus

Bogotá, na Colômbia. Foto/Leonardo Munoz para a REUTERS

O surto do Covid-19 teria se originado em Wuhan, na China, em dezembro, quando foram reportados os primeiros casos. Desde então o número de casos do novo coronavírus cresceram exponencialmente, foram reportados em 1 milhão nesta sexta-feira (3).

A Organização Mundial da Saúde classificou o novo coronavírus como uma “pandemia”, em 11 de março. A OMS define uma pandemia quando existe a disseminação mundial de uma nova doença para a qual a maioria das pessoas não tem imunidade.

O patógeno é proveniente de uma família de vírus que usualmente atacam o sistema respiratório. De acordo com o Vox, a maioria dos coronavírus infectam animais, mas cientistas ainda não sabem como o novo vírus passou a atingir seres humanos. Dois dos sete coronavírus que infectam humanos, SARS e MERS, podem causar pneumonia grave e até morte em cerca de 10% e mais de 30% dos casos, respectivamente. Enquanto os demais provocam sintomas mais leves, como um resfriado comum.

Até o momento, é relatado que o Covid-19 pode causar pneumonia e que também pode matar – mas, embora pareça ser menos mortal que o SARS e o MERS, ainda não está claro exatamente o quanto. Um relatório do Centro de Controle de Doenças da China, de 16 de fevereiro, que teria analisado 72 mil paciente com Covid-19 na China, apontou que a taxa de mortalidade da doença é de 2,3%. No geral, os pesquisadores caracterizaram 81% dos casos como leves e 19% como graves ou críticos. Porém, uma grande ressalva: esses dados vêm da China, e a taxa de mortalidade de casos tem sido diferente fora da China.

Quanto aos sintomas: nariz escorrendo, dor de garganta, tosse seca, febre e fadiga são mais comuns, enquanto falta de ar, dor de garganta e dor de cabeça em casos graves e menos comuns, segundo a OMS.

Ação do governo chinês em Bozhou na província de Anhui. Foto/AFP

Apesar de ter se iniciado na China, os EUA e a Itália são os países com maiores casos da doença. Os governos de ambos os países decretaram medidas para conter o avanço da doença. O país europeu determinou que nenhum cidadão deve sair de casa sem um formulário de justificativa, o governo italiano recomenda que as pessoas saiam de casa apenas para trabalho ou para atividades “essenciais”.

Na Europa medidas semelhantes foram adotadas pela Espanha e França, impondo confinamento nos países. No entanto, países como a Holanda vão adotar medidas diferentes, com o objetivo de promover a aquisição da “imunidade coletiva”, para que mais pessoas possam desenvolver naturalmente os anticorpos contra o patógeno, apesar disto ambos os países determinaram fechamentos de lojas, bares, restaurantes e cinemas, de acordo com informações da RFI.

No Brasil foram confirmados 6836 casos de coronavírus, de acordo com a Folha de S.Paulo. O presidente brasileiro e seus aliados estão em observação depois que o secretário de comunicação de Jair Bolsonaro testou positivo para o coronavírus. De acordo com o jornal, até o momento 24 pessoas do governo que tiveram contato com Bolsonaro estão infectadas com o Covid-19.

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