O Twitch anunciou um aumento no preço das assinaturas no Brasil. A partir de 11 de junho, o valor da assinatura do Grupo 1 passará de R$ 7,90 para R$ 9,90 mensais, um reajuste de 25%.
No anúncio de aumento, o Twitch diz que essa decisão se deve aos “custos operacionais crescentes e às flutuações nas taxas de câmbio”. Além do Brasil, outros 29 países também terão seus preços de assinatura ajustados.
A plataforma, de propriedade da Amazon, afirma que essa medida visa “ajudar os criadores a construir e desenvolver suas comunidades em todo o mundo”. No entanto, a empresa deixa claro que os streamers continuarão a receber os mesmos 50% a 70% da receita gerada pelas assinaturas.
Apesar do aumento ser relativamente baixo, o aumento de preços é uma estratégia arriscada. Embora pareça ser uma solução para garantir mais fluxo de caixa, é também possível que um número significativo de pessoas decida não aceitar pagar a mais, o que poderia diminuir o número de assinantes.
Twitch aumenta os preços de assinatura nos EUA pela primeira vez
O Brasil não é o único país que verá um aumento nas assinaturas do Twitch, com outros 29 países também sofrente ajustes nos preços de assinatura do Grupo 1. Marcando a primeira vez que o preço da assinatura do Twitch sobe nos Estados Unidos, a partir de 11 de julho o valor da assinatura ‘Twitch Tier 1’ (Grupo 1) no país norte-americano irá subir de US$4,99 para US$5,99.
Esse movimento não surpreende, já que a empresa havia sinalizado anteriormente que um aumento nas assinaturas nos EUA provavelmente aconteceria em algum momento deste ano, após ajustes semelhantes feitos em mercados como Canadá, Austrália, Turquia e Reino Unido.
Com o aumento, o Twitch se junta a uma lista crescente de serviços como Spotify, Max, Peacock e Crunchyroll em sua ‘onda de aumento’ nos preços de assinaturas.
Ano difícil para Twitch
O aumento de preços é o último desenvolvimento para um ano complicado para o Twitch. Em 2024, a plataforma tem lidado com momentos delicados, incluindo demissões de funcionários e redução nos ganhos dos criadores com as assinaturas Prime.
Em janeiro, o Twitch demitiu cerca de 500 funcionários para “cortar custos” e “construir um negócio mais sustentável”, uma vez que o CEO Dan Clancy admitiu que a empresa não é lucrativa.
Além disso, a Twitch também reduziu quanto os criadores ganham com assinaturas Prime e removeu todos os membros de seu Conselho Consultivo de Segurança, substituindo-os por “Embaixadores Twitch”, uma iniciativa que se assemelha ao uso de voluntários da comunidade.