A Paramount lançou o trailer de “Transformers: O Início”, que narra a história de origem dos autobots e promete desvendar “como tudo começou”. O filme é dirigido por Josh Cooley, de “Toy Story 4”, que descreve o longa como “algo que nunca vimos antes na tela”.
“Transformers: O Início”, que chega aos cinemas em 20 de setembro, é ambientado em Cybertron e acompanha a jornada de um jovem Optimus Prime, então conhecido como Orion Pax, e seu futuro rival, Megatron, inicialmente designado como D-16.
O trailer começa mostrando Optimus e Megatron como simples robôs trabalhadores, incapazes de se transformar em coisa alguma. Mas à medida que ganham a habilidade de se transformar em veículos e armarem-se, uma batalha épica contra um vilão misterioso, com uma aparência quase vegetal, se desenrola em seu planeta natal, Cybertron – veja abaixo:
Os filmes Transformers anteriores da Paramount pintavam os Autobots como guerreiros prontos para a batalha, mas este trailer da prequela animada revela uma história bem diferente. Ambientado em um passado remoto em Cybertron, “Transformers: O Início” conta como Orion Pax / Optimus Prime e D-16 / Megatron passaram de amigos a inimigos mortais após descobrirem suas habilidades de se transformar.
Enquanto Cybertron se mostra como um lugar misterioso e perigoso, jovens como Orion e D-16 devem aprender a se adaptar e contribuir para a sociedade, mesmo enquanto enfrentam tentações de aventura. Com um toque de humor e uma vibração que lembra os Power Rangers, este filme promete cativar tanto os fãs antigos quanto uma nova geração de admiradores.
“Transformers: O Início” é uma pré-sequência dos live-action?
O diretor Josh Cooley diz que “O Início” não se conecta necessariamente com os filmes em live-action de Michael Bay. Ele esclarece que embora compartilhe a essência das origens, esta pré-sequência animada segue seu próprio caminho como uma história independente, mas fiel à tradição dos Transformers.
“Fizemos nossa opinião sobre a origem, que ainda permanece fiel à tradição de Transformers”, disse Cooley em entrevista ao ComicBook sobre a história ambientada em Cybertron, que ele descreveu como “algo que nunca vimos antes na tela.”
“Eu não diria que esta é uma pré-sequência direta de qualquer coisa que tenha sido feita com filmes live-action”, continuou Cooley. “Mas definitivamente também é sua própria história.”
O filme se concentra nesse relacionamento, tornando-o acessível e envolvente até para aqueles que nunca se aventuraram no universo Transformers. O que importa, afinal, é essa trajetória emocional que leva à trágica ruptura entre dois amigos íntimos, tornando-se inimigos ferozes.
Para Cooley, o cerne da narrativa reside na amizade que se transforma em rivalidade entre Prime e Megatron. Falando com o ScreenRant, Cooley relembrou como isso foi o ponto de partida na direção da pré-sequência. No final, o diretor tentou algo diferente dos episódios cheios de ação de Bay: focar na amizade que virou rivalidade.
“Mesmo que você nunca tenha visto Transformers antes, mesmo que nunca tenha lido os quadrinhos, nada – você pode assistir a este filme e investir totalmente”, disse Cooley. “Você vê esses dois personagens e pensa: ‘Sim, eles são ótimos juntos.’ Orion e D-16 antes de se tornarem Optimus e Megatron? Eles são incríveis. Você quer vê-los juntos, quer amá-los juntos, para que quando o relacionamento começar a desmoronar, seja uma tragédia. No final, você fica tipo, ‘Oh, cara, é uma pena que eles se tornem inimigos.’ Independentemente de todas as diferentes narrativas sobre a origem, o mais importante foi esse relacionamento.”
