A Netflix compartilhou um último trailer de “Relatos do Mundo” antes da estreia do filme de faroeste estrelado por Tom Hanks nesta quarta-feira, 10 de fevereiro, direto no catálogo da plataforma de streaming. O drama situado nos EUA pós-Guerra Civil segue Jefferson Kidd, enquanto ele tenta transportar Johanna, uma menina alemã de 10 anos criada pela tribo Kiowa, de volta para o que resta do que eles dizem ser sua “família”.
O novo trailer apresenta “Relatos do Mundo”, sua história e os seus personagens; mostrando que o personagem de Hanks, tem tido uma vida difícil enquanto viaja de cidade em cidade para trabalhar contando relatos e histórias sobre o mundo para diferentes pessoas que, de outra forma, nunca as ouviriam antes. Ao mesmo tempo ele tenta levar a pequena Johanna de volta para o que ele acredita ser sua família – assista abaixo:
“Relatos do Mundo” retorna a parceria de Hanks com o diretor de “Capitão Phillips”, Paul Greengrass, que escreve e dirige o novo filme, que foi indicado ao Globo de Ouro nas categorias de melhor trilha sonora e melhor atriz coadjuvante pelo desempenho de Helena Zengel como Johanna.
“‘Relatos do Mundo’ se passa em um mundo amargamente dividido e perigoso e é uma jornada de descoberta para o capitão Jefferson Kyle Kidd e a garota, Johanna”, disse o diretor Paul Greengrass no ano passado. “Os dois personagens se perdem de maneiras diferentes e procuram pertencer. Isso é o que dá à viagem um tremendo poder emocional. Kidd e Johanna vivem grandes aventuras enquanto superam grandes perigos e, no final das contas, o filme é sobre uma jornada em direção à redenção”.
“Kidd queria comunicar uma visão de mundo autêntica ao seu público porque sabia que, junto com a educação e o entretenimento, os poderes da iluminação podiam ser trocados nas leituras de notícias que ele fazia”, acrescentou Hanks na ocasião.
A sinopse oficial de “Relatos do Mundo” explica que o longa é ambientado cinco anos após o fim da Guerra Civil, quando o capitão Jefferson Kyle Kidd, interpretado por Tom Hanks, que “se muda de cidade em cidade como um contador de histórias não-ficção, compartilhando notícias de presidentes e rainhas, rixas gloriosas, catástrofes devastadoras e aventuras emocionantes dos confins do mundo”, de acordo com a sinopse.
Então, um certo dia “nas planícies do Texas, ele cruza com Johanna, uma menina de 10 anos que foi acolhida pelo povo Kiowa seis anos antes e criada como uma deles. Johanna, hostil a um mundo que ela nunca conheceu, está sendo devolvida a sua tia e tio biológicos contra sua vontade. Kidd concorda em entregar a criança onde a lei diz que ela pertence. À medida que viajam centenas de quilômetros na selva implacável, os dois enfrentarão enormes desafios tanto das forças humanas quanto naturais enquanto procuram um lugar que possam chamar de lar”.
O trabalho de Kidd é ir de cidade em cidade para ler histórias de todo mundo para o público que, de outra forma, nunca as ouviriam antes. Claro, ele mistura pedaços de eventos atuais com contos evocativos de terras distantes, parcialmente encenando suas narrativas para aumentar o interesse das pessoas que estão ouvindo. Kidd parece entender o efeito que suas histórias podem ter em seu público e, ao longo do filme, ele aprende a usar isso; Seus contos falam de ocorrências misteriosas, invenções maravilhosas, acontecimentos políticos e todos eles servem para abrir o mundo para essas pessoas e talvez, quem sabe, até colocar o ouvinte em direção ao seu lugar.
Johanna, por sua vez, foi arrancada de duas famílias diferentes (uma alemã e a tribo Kiowa) bem no momento em que deveria estar desenvolvendo sua identidade. Talvez o momento mais comovente do filme seja quando vemos Johanna à beira de um rio, de pé em um penhasco sob a chuva, chorando e implorando por uma tribo indígena em migração parcialmente visível do outro lado da água para levá-la de volta para sua família Kiowa.
