Taylor Swift pede remoção de monumentos que comemoram figuras historicamente racistas

Por Redação Categoria Nerd
3 Min Read

Taylor Swift pediu pela derrubada de monumentos que “celebram figuras historicamente racistas que fizeram coisas más”, mais especificamente o monumento dos confederados no Tennessee, seu estado natal.

A declaração da estrela acontece à medida que protestos contra o racismo sistêmico e a brutalidade policial avançam em todos os EUA. “Precisamos mudar retroativamente o status das pessoas que perpetuaram os padrões hediondos de racismo de ‘heróis’ para ‘vilões’. E os vilões não merecem monumentos”, ela explicou.

“Como tennessiana, fico enjoada com o fato de haver monumentos em nosso estado que comemoram históricas figuras racistas que fizeram coisas más”, ela escreveu. “Edward Carmack e Nathan Bedford Forrest eram figuras DESPICÁVEIS em nossa história estadual e deveriam ser tratados como tal”.

“Derrubar estátuas não vai consertar séculos de opressão sistêmica, violência e ódio que os negros tiveram de suportar, mas isso pode nos levar a um pequeno passo mais perto de fazer com que TODOS os tenesseanos e visitantes de nosso estado se sintam seguros – não apenas os brancos”, explica.

Swift acrescenta: “Precisamos mudar retroativamente o status das pessoas que perpetuaram os padrões hediondos de racismo de ‘heróis’ para ‘vilões’. E os vilões não merecem monumentos”

Para quem não conhece os infames citados, Swift os descreveu: Nathan Bedford Forrest, foi “um brutal comerciante de escravos”, fundador e um dos primeiros chefes do Ku Klux Klan, movimento racista que surgiu em 1865. Enquanto Edward Carmack era “um editor de jornal supremacista branco que publicou editoriais pró-linchamento e incitou o incêndio criminoso do escritório de Ida B. Wells (que realmente merece uma estátua de herói por seu trabalho pioneiro em jornalismo e direitos civis)”, ela descreve.

No caso a estátua de Edward Carmack, como ela observa, já foi derrubada por pessoas que querem mudanças durante os protestos contra o racismo sistêmico. “Substituir sua estátua é um desperdício de fundos estatais e uma oportunidade de fazer a coisa certa”, observa.

É uma declaração muito importante para Swift, que por anos decidiu ficar fora da política, mas que recentemente encontrou sua voz dedicada à melhoria do mundo como ela compartilhou no seu recente documentário “Miss Americana”.

Compartilhe