Todos os fãs da Taylor Swift já sabiam muito bem em quem ela iria votar na eleição dos EUA de 2020, mas a cantora tornou isso oficial, quando, em 7 de outubro, anunciou que votará nos democratas, o presidenciável Joe Biden e na sua vice Kamala Harris. Um anúncio que vem depois da cantora encontrar sua voz e conseguir ser mais aberta sobre suas opiniões políticas neste ciclo eleitoral.
Ela disse à V Magazine que a mudança de que o país precisa virá com um presidente que “reconhece que as pessoas de cor merecem se sentir seguras e representadas, que as mulheres merecem o direito de escolher o que acontece com seus corpos e que a comunidade LGBTQIA+ merece ser reconhecida e incluída”.
Swift ficou por anos “relutante” de expressar suas opiniões, com medo da reação de parte do público, mas definitivamente ela encontrou sua voz depois que passou por período turbulento. Ela contou que elevou sua consciência a um ponto de ruptura – para expressar e defender o que ela realmente acredita -, depois de passar por momentos difíceis, que inclui toda a confusão em que Kanye West a jogou, bem como o julgamento contra um DJ que a assediou.
“Estou achando minha voz em termos de política”, explicou Swift pouco antes de completar 30 anos. “Eu levei muito tempo para me educar sobre o sistema político e os ramos do governo que estão assinando contas que afetam o nosso dia-a-dia. Vi tantos problemas que colocaram nossos cidadãos mais vulneráveis em risco, e senti que tinha que usar minha voz e tentar ajudar a causar uma mudança”.
“Apenas me aproximando dos 30 anos de idade me senti informada o suficiente para falar sobre isso para meus 114 milhões de seguidores. Evocar racismo e provocar medo através de mensagens veladas não é o que eu quero de nossos líderes, e percebi que é minha responsabilidade usar minha influência contra essa retórica nojenta”, ela afirma, prometendo na época que iria “fazer mais para ajudar” – o que ela está fazendo.
O documentário sobre sua vida, “Miss Americana”, mostra Swift conseguindo encontrar sua voz para defender os seus ideais, especificamente quando deixou de achar que tinha que ser sempre “uma boa garota”, que não deveria dar opiniões. “Sempre que eu não falava sobre política quando jovem, era aplaudida por isso”, disse ela. “Foi selvagem”.
Embora tenha sido “relutante” em 2016, quando Donald Trump estava concorrendo para o cargo, em 2018, Swift fez sua estreia política quando apoiou o ex-governador do Tennessee, Phil Bredesen, do partido democrata, na disputa pelo Senado contra uma candidata republicana.
“No passado, eu relutava em expressar publicamente minhas opiniões políticas, mas devido a vários eventos em minha vida e no mundo nos últimos dois anos, sinto-me muito diferente sobre isso agora”, disse ela em 2018 nas redes sociais. “Sempre votei e sempre votarei com base em qual candidato protegerá e lutará pelos direitos humanos que acredito que todos nós merecemos neste país [EUA]”.
Depois do apoio, Biden e Harris vieram publicamente agradecer o apoio de Taylor Swift.
