“Ta-dum”: Conheça a história por trás do som de abertura da Netflix

Por Redação Categoria Nerd
3 Min Read

“Ta-dum”, ou algo semelhante, é o que todos ouvimos no inicio de cada conteúdo original da Netflix. E agora é inevitável que esse design de som seja associado imediatamente com o serviço de streaming.

Mas como exatamente o “ta-dum” da Netflix surgiu? Durante participação no podcast Twenty Thousand Hertz, Todd Yellin, vice-presidente de produtos da Netflix, contou a história por trás da criação do som de abertura das produções originais da Netflix.

Para criar o design de som minimalista, que internamente é chamado de “ta-dum”, ele contratou o engenheiro de som indicado ao Oscar, Lon Bender, junto com um guia de conceitos como “tensão, velocidade ou peculiaridade” que o som final deveria incluir. Isso tudo para que o efeito sonoro fosse algo imediatamente ligado sonoramente à “experiência” de assistir à Netflix.

Bender criou de 20 a 30 efeitos sonoros em estilos diferentes, um deles próximo ao da versão final incluía um barulho de cabra. Yellin observa que está grato por eles não terem usado essa versão.

Curiosamente, o som foi criado a partir de uma anel de casamento batendo em uma caixa de madeira; adicionando profundidade a isso, havia uma bigorna lenta, batidas silenciadas e o som invertido de uma guitarra elétrica.

Outro ponto importante, é que ao contrário do que a maioria imagina, o efeito não foi retirado da cena final da 2ª temporada de “House Of Cards”, onde o personagem Frank Underwood, depois de aplicar seu golpe, dá um toque duplo na mesa da Casa Branca, que estranhamente similar a abertura da Netflix. Veja a cena abaixo:

Porém como foi observado no podcast, o efeito sonoro foi criado antes da cena acima ter sido gravada. Por tanto, por mais estranho que pareça, “House of Cards” não é a inspiração por trás do “Ta-dum”, da Netflix.

Yellin lembra que gostava de algo que borbulhava como o oceano. Mas ele não se importava tanto como soava quanto como fazia as pessoas se sentirem. Um grupo de teste associou o “ta-dum” a um “começo dramático”, “interessante” e até mesmo a um “filme” sem que ninguém soubesse seu propósito.

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