O Spotify anunciou “novos planos de assinatura paga” após fechar um acordo plurianual com a Warner Music Group (WMG) que expandirá o catálogo de áudio e visual do seu serviço de streaming. No anúncio, as empresas dizem que o acordo, abrangendo publicação e música gravada, visa “moldar o futuro do streaming audiovisual”.
“Para o Spotify, 2025 é um ano de execução acelerada, e nossos parceiros no Warner Music Group compartilham nosso compromisso com a inovação rápida e investimento sustentado em nossas principais ofertas musicais”, afirmou Daniel Ek, CEO do Spotify. “Juntos, estamos expandindo os limites do que é possível para o público em todo o mundo — tornando as assinaturas de música pagas mais atraentes, ao mesmo tempo em que apoiamos artistas e compositores.”
Novos planos de assinatura do Spotify pode incluir áudios de maior qualidade

Paralelo ao acordo com a WMG, o Spotify anunciou “novos planos de assinatura paga”, que provavelmente incluirá recursos como áudio de maior qualidade como HiFi lossless, que o Spotify anunciou em 2021, embora detalhes específicos dessas ofertas não tenham sido divulgados.
Planos de assinatura com áudio de maior qualidade entraria em linha com a estratégia de “Streaming 2.0”, que prevê superfãs pagando assinaturas “Super-Premium”, anunciada pelo Universal Music Group (UMG), empresa com a qual o Spotify fechou um acordo na última semana.
O CEO do Spotify, Daniel Ek, mencionou anteriormente que a plataforma planeja lançar um nível de assinatura “premium de preço mais alto” ainda este ano e que o Spotify “buscaria agressivamente” oportunidades de trazer novas experiências musicais para a plataforma.
Mais sobre o acordo Spotify-WMG
O novo acordo do Spotify e WMG também introduz um modelo de licenciamento direto com a Warner Chappell Music, a divisão de publicação musical da WMG. Isso se baseia no alinhamento existente entre as empresas em torno dos pagamentos de royalties para artistas.
O Spotify tem sido criticado por seus baixos pagamentos por transmissão, em comparação com serviços concorrentes como Apple Music, YouTube Music e Amazon Music. No entanto, a plataforma afirma que otimiza para “maior pagamento geral” e atribui as taxas mais altas da concorrência a um “baixo engajamento” dos assinantes.
Paralelamente a este acordo, a WMG anunciou a aquisição de uma participação controladora na Tempo Music, uma empresa de catálogo que detém direitos sobre músicas de artistas como Wiz Khalifa, Florida Georgia Line e Shane McAnally. Essa transação, avaliada em “várias centenas de milhões de dólares” pela Billboard, expande o portfólio musical da WMG.