Um vídeo de análise de “Doctor Who: Flux” surgiu, mostrando o showrunner Chris Chibnall e a estrela Jodie Whittaker explicando o enredo do programa de ficção cientifica.
O foco do vídeo está no arco da história da Doutora, explicando porque o Fluxo era uma ameaça pessoal para ela e discutindo o seu impacto sobre ela. Isso leva a uma reflexão sobre por que a Doutora optou por não abrir o relógio Chameleon Arch contendo suas memórias esquecidas, escolhendo aceitar que ela não é definida por seu passado.
De acordo com Chibnall, todo o propósito da busca da Doutora na 13ª temporada era aprender que ela não era definida por seu passado – veja abaixo:
A analise também evidencia como muitas tramas de “Doctor Who: Flux” eram realmente secundárias ao arco principal, e nem sequer são mencionadas na análise; os Sontarans se sentiam como os principais vilões da temporada, aproveitando o caos que Tecteun havia desencadeado, e ainda assim eles nem merecem uma menção.
Embora o propósito da jornada da Doutora nessa temporada seja aprender que ela não é definida por seu passado, essa é a mesma lição que ela deveria ter aprendido anteriormente (como no episódio 10 da 12ª temporada). Além disso, sua compreensão disso deu a ela o poder de se libertar da Matrix, o repositório do conhecimento dos Senhores do Tempo. De qualquer forma, a Doutora passou toda a “Doctor Who: Flux” reaprendendo essa mesma lição.
No ultimo ano, a produção limitada de “Doctor Who” forçou uma mudança no formato da 13ª temporada. Isso, na verdade, acabou deixando o programa mais próximo da série clássica, com uma temporada de seis episódios abreviada com uma única narrativa abrangente.
O resultado disso foi “Doctor Who: Flux”, uma história na qual a busca da Doctora para recuperar suas memórias perdidas de Timeless Child coincidiu com uma ameaça potencialmente destruidora do universo.
“Doctor Who: Flux” reescreveu a mitologia da série, revelando a verdadeira natureza do tempo como uma força malévola contida pelos Time Lords um bilhão de anos atrás e, finalmente, trazendo a protagonista cara a cara com a mulher que a criou – Tecteun, a criadora do Fluxo.
Como observa o ScreenRant, ao longo da temporada houve muitas reviravoltas, algumas das quais mal sinalizadas e, como resultado, os espectadores ficaram confusos sobre grande parte do enredo.
A era de Chibnall como showrunner de “Doctor Who” está chegando ao fim, com sua história sendo completada com três especiais que estão por vir.
Sendo esse o caso, é razoável supor que a quebra se destina a ajudar a preparar os telespectadores para esses especiais, que devem continuar a história da Criança Atemporal e revelar a verdadeira origem do Doutora.
Isso certamente explica por que tanto do colapso é gasto apontando para os vários fios soltos – Tecteun confirmando a origem multiversal da Doutora, e ela escondendo o fob watch por enquanto.
Para Chibnall, “Doctor Who: Flux” foi o próximo passo na jornada da Criança Atemporal – mas o destino não será alcançado até o fim de 2022.