A Rivian anunciou esta semana que demitirá outros 6% da sua força de trabalho, cerca de 840 pessoas. Esta é a segunda rodada de demissões da fabricante de veículos elétricos que reduziu seu quadro de funcionários na mesma proporção em julho.
Atualmente a Rivian têm cerca de 14 mil funcionários. A montadora disse que a fabricação dos veículos não serão afetadas, pois visa a lucratividade.
Esta é a mesma justificativa dada na rodada anterior de demissões. Na época, a empresa disse estar concentrando recursos em aumentar a produção para tornar a empresa mais lucrativa.
Como parte de seu esforço em direção à lucratividade, a Rivian está tentando aumentar a produção de seus veículos R1T e R1S, bem como de suas vans de entrega fabricadas para a Amazon.
Assim como outras montadoras, a Rivian teve que reduzir sua meta de produção no ano passado devido a problemas na cadeia de suprimentos. De acordo com publicação do Engadget, a empresa ficou aquém de sua meta de fabricar 25 mil veículos no ano passado.
A empresa também está trabalhando em caminhões elétricos R2 mais acessíveis, que planeja produzir em grande volume, mas não espera começar a levá-los ao público até 2026. A Rivian construirá esse caminhão em uma fábrica de US$ 5 bilhões que está sendo construída na Geórgia.
“Continuar a melhorar nossa eficiência operacional em nosso caminho para a lucratividade é um objetivo central e exige que concentremos nossos investimentos e recursos nas partes de maior impacto de nossos negócios. As mudanças que estamos anunciando hoje refletem esse roteiro focado”, escreveu o CEO RJ Scaringe em um e-mail aos funcionários obtido pelo Engadget. A empresa anunciou suas últimas demissões logo após a Tesla e a Ford diminuir os preços de seus EVs, tornando mais difícil para jogadores mais novos como Rivian competir. No início desta semana, a startup de EV Arrival disse que vai cortar cerca de metade de sua força de trabalho.
