Ray Fisher acusou o diretor Joss Whedon de comportamento “bruto, abusivo, não profissional e completamente inaceitável” no set do filme “Liga da Justiça”, de 2017, em uma publicação feita nesta quarta-feira (1).
Isso acontece apenas dois dias depois que ele publicamente retirou seu comentário de apoio ao diretor feito na época da gravação do filme, quando Whedon substituiu Zack Snyder, que teve que deixar a direção do filme devido à problemas pessoais.
Enquanto na publicação anterior ele não deixou claro o motivo de retirar “com força” os comentários positivos sobre Whedon, hoje ele veio a publico contar que o diretor tornou os set de gravações em um ambiente tóxico, sendo “habilitado” pelo produtor (e ex-presidente e diretor de criação da DC Entertainment) Geogg Johns e Jon Berg, produtor do estúdio ligado aos filmes da DC.
“O tratamento de Joss Wheadon ao elenco e equipe de ‘Liga da Justiça’ foi bruto, abusivo, não profissional e completamente inaceitável”, escreveu Fisher. “Ele foi habilitado, de várias maneiras, por Geoff Johns e Jon Berg”, concluiu o ator, antes de adicionar: “Responsabilidade>Entretenimento”.
Jon Berg, explicitamente nomeado na acusação de Fisher, procurou a Variety para negar as afirmações de que ele permitiu Whedon de fazer do set um ambiente tóxico, dizendo: “é categoricamente falso que permitimos qualquer comportamento não profissional”.
Whedon – diretor de filmes da Marvel, “Os Vingadores” e “Vingadores: Era de Ultron” – assumiu o cargo de diretor de “Liga da Justiça”, para finalizar o filme de Zack Snyder, depois que o cineasta deixou o projeto por causa da morte de sua filha.
Fisher interpretou o super-herói cibernético Cyborg no filme, ao lado de Gal Gadot como Mulher-Maravilha, Henry Cavill como Superman, Jason Momoa como Aquaman e Ben Affeck como Batman.
Apesar do filme ter arrecado US$ 690 milhões em bilheterias, a versão final do filme não agradou os fãs, que clamaram pela versão original de Snyder, que a Warner Bros. irá lançar em 2021 diretamente no HBO Max.