Patty Jenkins, a mente por trás dos filmes da Mulher-Maravilha, está pronta para ir para uma galáxia muito, muito distante: A Disney e a Lucasfilm anunciaram que Jenkins está definida para dirigir o próximo filme da franquia Star Wars, “Rogue Squadrons”.
Esta é a primeira vez que uma mulher dirige um filme de Star Wars, e o anúncio vem poucos dias antes do lançamento de “Mulher-Maravilha 1984”. Curiosamente, esta é a segunda vez que Jenkins consegue marcar um feito desses, já que ela também foi a primeira mulher a dirigir um filme com um orçamento de mais de US$ 100 milhões.
O filme tem estreia marcada para o Natal de 2023 e será uma nova história sobre pilotos do universo de Star Wars. Jenkins até lançou um breve vídeo detalhando seu entusiasmo pela sua próxima história; No final do vídeo a cineasta pode ser vista usando o icônico uniforme e capacete de pilotos da saga de filmes – assista abaixo:
O filme será sobre um grupo de pilotos de caça, que se unem para defender o bem contra o mal. “Rogue Squadrons” é uma parte do universo Star Wars adorada pelos fãs, que apareceu com destaque em um jogo popular do Nintendo 64, e agora ajudará a Lucasfilm a deixar a trilogia Skywalker para trás na tela grande.
No universo Star Wars, Rogue Squadron foi fundado e liderado por Wedge Antilles, um piloto habilidoso que apareceu nos filmes “O Império Contra-Ataca”, “O Retorno de Jedi” e “A Ascensão Skywalker”. Nenhum outro detalhe sobre o projeto está disponível no momento.
“Rogue Squadrons” se junta ao filme de Star Wars que Taika Waititi está desenvolvendo para o estúdio, cujo os detalhes ainda não foram revelados; Waititi está co-escrevendo o roteiro do longa ainda sem título ao lado Krysty Wilson-Cairns. Parece digno de nota, que apenas agora, na segunda década do século XXI, a Disney esteja resolvendo escalar mulheres para fazer filmes da sua franquia. O que levanta questões sobre por que isso não aconteceu antes.
“É um sonho de toda a vida como cineasta um dia fazer um grande filme de piloto de caça”, disse Jenkins em um comunicado. “Como filha de um grande piloto de caça, algumas das melhores lembranças da minha vida são de ver o esquadrão do meu pai decolar em seus F4s todas as manhãs, e ouvir e sentir o poder e a graça inspiradores. Quando ele faleceu a serviço deste país [EUA], acendeu um desejo ardente de um dia canalizar todas essas emoções em um grande filme. Quando a história perfeita chegou em combinação com outro amor verdadeiro meu, o mundo incomparável de Star Wars , eu soube que finalmente havia encontrado meu próximo filme. Estou extremamente honrada e animada por assumir, e grata à Lucasfilm, Disney e aos fãs por estenderem essa emoção para mim”.
Jenkins tem um grande mês pela frente: “Mulher-Maravilha 1984”, a tão esperada sequência do filme que apresentou Diana Prince ao mundo, está marcada para estrear em 16 de dezembro. O longa era amplamente esperado como um dos maiores filmes do ano, e estava no caminho de ultrapassar facilmente US$ 1 bilhão em bilheterias, mas uma certa pandemia estourou, e nem mesmo a super-heroína conseguiu detê-la.
Após uma série adiamentos épicos, a Warner Bros. decidiu lançar o filme com uma nova estratégia. Tentando alcançar um lançamento nos cinemas, em parte, para preservar a experiência cinematográfica do longa, o estúdio decidiu que “Mulher-Maravilha 1984” estreará simultaneamente nos cinemas e na sua plataforma de streaming, o HBO Max, no dia de Natal.
Mas, como no Brasil a plataforma ainda não está disponível, a Warner Bros. está desembrulhando seu presente de Natal mais cedo, fazendo o filme estrear dias antes nos cinemas brasileiros.
