“O Céu da Meia-Noite” está projetado para ser um dos filmes mais populares da Netflix

Por Redação Categoria Nerd
4 Min Read

A Netflix compartilhou algumas estatísticas de streaming para mostrar o quão popular é “O Céu da Meia-Noite”, seu novo filme de ficção científica dirigido e estrelado por George Clooney. O longa estreou na plataforma em 23 de dezembro, logo após uma breve exibição nos cinemas e uma campanha de marketing pesada, para dizer o mínimo.

Parece que ficar confinado no final de ano levou metade de todos os usuários da Netflix a pular a busca por um filme de Natal e ir direto para a primeira coisa que a plataforma estava oferecendo à eles. De acordo com a plataforma, “O Céu da Meia-Noite” foi assistido por 72 milhões de contas nos dias finais de 2020, o que coloca o longa no caminho de se tornar um dos títulos mais assistidos de todos os tempos da Netflix.

“72 milhões de famílias estão passando as férias explorando a humanidade e o cosmos com George Clooney. ‘O Céu da Meia-Noite’ é projetado para ser um dos filmes mais populares da Netflix em seus primeiros 28 dias”, diz a Netflix em uma publicação nas mídias sociais. Isso foi confirmado junto com o fato de que o longa é um sucesso em escala global, já que conseguiu a façanha de chegar ao primeiro lugar de 77 países (incluindo no Brasil), e além disso esteve no Top 10 de 93 países.

Em “O Céu da Meia-Noite”, Clooney assume o papel de Augustine, um cientista isolado em uma estação de pesquisa no Ártico, que se vê no meio de uma catástrofe global que está destruindo toda a humanidade ao mesmo tempo que lida com um câncer terminal.

Com o futuro da humanidade aparentemente condenado, seu personagem corre para tentar impedir que seus colegas astronautas, em uma missão no espaço, retornem para a Terra e, em vez disso, busquem por outro lugar com “o potencial de sustentar vida”.

Embora a cascata de cataclismos que consumiu a Terra em 2049 no filme não sejam especificadas no livro de Lily Brooks-Dalton, Clooney imagina que não sejam muito diferentes dos traumas que definiram 2020: doenças generalizadas, colapso ambiental e conflito político.

“A doença do ódio e os elementos que vêm daí, batalhas e guerras – isso tem se infiltrado por algum tempo”, disse ele em setembro à Vanity Fair“Há tristeza [no filme] do que o homem é capaz de fazer ao homem e como isso pode ser facilmente tirado”.

“Eu queria que fosse sobre redenção de certa forma. Eu queria que houvesse alguma esperança em uma história bastante sombria sobre o fim da humanidade”, ele acrescentou.

Para sorte de Clooney e da Netflix, o filme foi finalizado em fevereiro, pouco antes dos bloqueios de coronavírus devastarem todo globo, talvez apenas um pouco diferente do cenário do filme; Clooney produz e dirige o filme a partir de um roteiro de Mark L. Smith, baseado no livro “Good Morning, Midnight”, de Lily Brooks-Dalton. Ele estrela o longa ao lado de Felicity Jones, David Oyelowo, Kyle Chandler, Demián Bichir e Tiffany Boone.

Compartilhe