Lena Dunham revelou que não está mais envolvida no filme em live-action da marca de brinquedos Polly Pocket da Mattel. O projeto havia sido anunciado em 2021 com a criadora de “Girls” sendo anunciada como roteirista e diretora da produção que seria estrelada por Lily Collins.
“Não vou fazer o filme Polly Pocket”, anunciou Dunham em entrevista ao The New Yorker. “Escrevi um roteiro e trabalhei nele por três anos. Mas lembro que alguém me disse uma vez sobre Nancy Meyers: o mais incrível sobre ela é que o filme que ela faz ou o filme que ela faria com ou sem estúdio, com ou sem notas — de alguma forma, seu gosto consegue se cruzar perfeitamente com o que o mundo quer.”
Dunham afirmou que só faria o filme se fosse algo único do qual só ela pudesse fazer. “Não acho que tenho isso em mim. Sinto que o próximo filme que eu fizer precisa parecer um filme que eu absolutamente tenho que fazer. Ninguém além de mim poderia fazê-lo. E eu pensei que outras pessoas poderiam fazer ‘Polly Pocket'”, disse ela.

A equipe de adaptações da Mattel havia se mostrado entusiasmada com o “ótimo” roteiro de Dunham para o filme. A chefe da Mattel Films, Robbie Brenner, elogiou a colaboração com Dunham e a atriz Lily Collins, descrevendo como “uma colaboração incrível”.
“Polly Pocket”, junto com filmes do Barney e da Hot Wheels, é um dos vários projetos que a Mattel tinha em desenvolvimento após “Barbie”.
Dunham decidiu não estrelar sua série autobiográfica na Netflix por causa de comentários negativos sobre seu corpo depois de “Girls”
Enquanto “Polly Pocket” segue sem Dunham, a criadora de “Girls” está se voltando para duas séries da Netflix: “Too Much”, uma comédia romântica autobiográfica estrelada por Megan Stalter, e uma série de espionagem.
Dunham decidiu não estrelar o papel principal em “Too Much”, apesar de ser uma história que ela descreve como autobiográfica. Ela disse que não queria passar por outra “experiência como a que eu tinha em ‘Girls'” se referindo aos comentários negativos sobre seu corpo.
“Fisicamente, eu simplesmente não estava disposta a ter meu corpo dissecado novamente. Foi uma escolha difícil, não escalar Meg [Stalter] — porque eu sabia que queria Meg — mas admitir isso para mim mesma”, disse ela.