Karen Fukuhara, a Kimiko de “The Boys”, criou sua própria linguagem de sinais para a série

Por Redação Categoria Nerd
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Com a ajuda de uma pessoa especializada em linguagem de sinais, Karen Fukuhara, criou uma forma única de linguagem de sinais para sua personagem em “The Boys”, a Kimiko. Ela é uma das favoritas dos fãs da série, sendo a única garota e a única com super-poderes membro dos meninos, que não consegue falar desde que passou por uma experiência traumática na infância. Para conseguir se comunicar e sobreviver, Kimiko e seu irmão mais novo, Kenji, desenvolveram uma linguagem de sinais única, que agora descobrimos ter sido desenvolvida pela própria Fukuhara.

No Twitter oficial da série, eles explicaram: “Alguns de vocês podem notar que Kimiko não está usando ASL ou qualquer linguagem de sinais conhecida. [Isso por que] Karen Fukuhara trabalhou com um especialista em linguagem de sinais para criar sua própria linguagem de sinais única”, diz a publicação, que adiciona ainda um emoji de mente explodindo.

Karen Fukuhara contou anteriormente, em uma entrevista ao Den Of Geek, como é interpretar uma personagem que não fala: “É ouvir muito porque você não tem permissão para falar”, explica ela. “Você ouve mais. Mesmo durante os ensaios, quando faço isso sozinha ou converso com amigos, tenho que pensar sobre o que eles estão dizendo significa para mim e como eu internalizo isso. E então como tento mostrar o que estou tentando retratar através do meu ser físico, em vez de através da minha voz. É interessante porque é apenas uma forma diferente de comunicação”.

Para os não iniciados neste universo de “The Boys”, Kimiko possui uma série de habilidades, que a torna muito poderosa: Ela tem superforça, alta velocidade e resistência aumentada, bem como uma habilidade regenerativa muito útil. Kimiko adquiriu todas essas habilidades depois de ser usada como parte de um experimento criminoso, efetivamente fazendo ela ter uma vida que ela nunca realmente quis ter.

Toda essa história de origem dá muita profundidade à diversos elementos da personagem, a tornando mais completa, diferenciando dos quadrinhos nos quais a série é baseada. Nas HQs “The Boys”, a personagem também é muda e possui todas aquelas habilidade, com ela adquirindo seus poderes depois de ingerir acidentalmente o Composto V quando era apenas um bebê. Embora essa seja uma diferença notável, nos quadrinhos a história dela também nunca é realmente desenvolvida; ela não tem nem mesmo um nome, sendo comumente chamada de A Fêmea.

Fukuhara também contou o quanto está de acordo e o quanto ficou empolgada com a abordada que a série deu para sua personagem: “Essa também era minha preocupação, ser somente a protetora do grupo ou o músculo do grupo, mas Eric Kripke e eu falamos sobre A Fêmea e seu propósito e o que ela é dentro de nossa versão para a série. Ele disse: ‘Queremos explorar como ela seria se não fosse forçada a um mundo de violência – e o mesmo com o Francês – e como esses dois personagens lutam com sua identidade e propósito e como eles encontram isso juntos’. E então eu acho que vai ser uma coisa adicional que é diferente do que vimos nos quadrinhos, o que eu adoro porque dá profundidade a ela”.

Na primeira temporada de “The Boys”, os membros da equipe titular trabalharam para derrubar os super-heróis que estavam abusando de seus poderes em busca de vingança pelas coisas que eles tinham feito. No final da temporada tivemos uma enorme reviravolta, com Butcher em grave perigo, quando seu rival psicótico Capitão Pátria o largou na porta de sua esposa, que ele pensava estar morta, revelando que ela criou o filho do super.

Com a segunda temporada de “The Boys” apenas na metade, temos mais dos meninos (e Kimiko) à caminho! Os quatro episódios restantes dessa temporada chegando todas as sextas-feiras até 9 de outubro no catálogo do Amazon Prime Video.

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