O cineasta por trás de “Titanic”, James Cameron, quer pôr um ponto final nas discussões sobre o final do filme: “Jack tinha que morrer. Simples assim”, disse ele recentemente.
Uma das cenas mais polêmicas do cinema é a morte de Jack.
Muitos se perguntam até hoje por que o personagem interpretado por Leonardo DiCaprio não sobreviveu se poderia ter simplesmente subido na jangada improvisada por Rose?
Para alguns, a porta flutuante era grande o suficiente para Rose abrir espaço para Jack e se salvarem juntos, então eles consideram que sua morte poderia ter sido evitada.
Contrariando essa opinião, há quem veja nessa ação a derradeira prova de amor, já que Dawson deu a vida para que sua namorada sobrevivesse.
Após 25 anos de debate, Cameron disse ao Toronto Sun que planeja provar “cientificamente” em seu próximo documentário que Jack não poderia ter sobrevivido. Mas, independente dos resultados, ele acredita que Jack deveria ter morrido de qualquer maneira.
“Realizamos um estudo científico para acabar com tudo isso e colocar uma estaca no coração [da controvérsia] de uma vez por todas”, disse ele.
De acordo com Cameron, foi realizada “uma análise forense exaustiva com um especialista em hipotermia” que teria reproduzido as condições climáticas ao que os personagens foram expostos para “ver se eles poderiam ter sobrevivido através de vários métodos”.
“[Os resultados mostram] que não havia como os dois sobreviverem. Só um poderia sobreviver”, disse o cineasta, que garantiu estar trabalhando em um especial sobre os testes que sairá em fevereiro de 2023.
Independentemente dos resultados dos testes científicos, Cameron deixou claro que a morte do protagonista também foi uma escolha artística.
“É como Romeu e Julieta”, disse ele. “É um filme sobre amor, sacrifício e mortalidade. O amor é medido pelo sacrifício […] Talvez eu não tenha feito isso de uma forma que todos concordem, mas Jack tinha que morrer. Simples assim”.
