A adaptação em live-action da clássica animação da Disney, “Hércules”, não será uma cópia em carbono da produção original e deve apresentar “novos elementos” mas “certamente” manterá a música como parte do longa, de acordo com os produtores, Anthony e Joe Russo.
Em uma recente entrevista ao Collider, os irmãos lançaram algumas pistas de como a adaptação deve ser e disseram que “a música certamente fará parte” do live-action, mas acrescentam que trarão “novos elementos” e incorporarão suas próprias ideias originais para a produção que não será uma “tradução literal”.
“A música certamente fará parte”, disse Anthony. “Bem, acho que você sempre precisa trazer algo novo para a mesa, porque da nossa perspectiva como contadores de histórias, não é convincente para nós fazer uma tradução literal”.
Ele então acrescenta: “Já fizemos isso com nossos filmes da Marvel. Não fazemos traduções literais dos quadrinhos, porque sentimos que, se você quer essa história você pode lê-la. Nós vamos lhe contar uma história diferente”, disse. “Acho que faremos algo que está na veia do original e inspirado por ele, mas também trazemos alguns novos elementos para a mesa”.
Perguntados especificamente sobre o que os motivou para eles entrarem a bordo do remake live-action de “Hércules”, Anthony respondeu: “Nós e nossos filhos somos fanáticos por ‘Hércules’. E ouvimos dizer que a Disney estava interessada em revisitá-la e estamos apaixonados pelo original. E argumentamos por que achamos que estaríamos certos em produzir esse filme e aqui estamos nós”.
Lançado em 1997, “Hércules” recontou a lenda grega sobre o filho dos deuses, capturado quando bebê por Hades e forçado a viver entre os mortais como metade homem e metade deus e contou com muitas performances musicais marcantes.
O filme segue o herói titular, que agora adolescente precisa passar por “um rito de passagem na Terra para provar-se digno de viver com os deuses do Monte Olimpo. Com seu ajudante sátiro e corajoso Filoctetes, Hércules deve aprender a usar sua força para derrotar uma série de criaturas malignas”.
