O magnata de Hollywood, Harvey Weinstein foi sentenciado a 23 anos de prisão por estupro e agressão sexual. Ele foi condenado em Nova York no mês passado por acusações específicas de estupro de terceiro grau e ato sexual criminoso no primeiro grau, com o primeiro condenando-o a 20 anos da sentença, enquanto o segundo resultou na adição de mais três anos.
O juri composto por sete homens e cinco mulheres, levou cinco dias para chegar a conclusão do veredito, que unanimante julgou Weinstein culpado por um estupro em 2013 e um crime sexual em 2006. Ele ainda foi considerado inocente por uma acusação de comportamento de agressão sexual predatório, que poderia ter lhe rendido a prisão perpétua.
Weinstein também enfrenta acusações semelhantes em Los Angeles, onde ainda será julgado. O comportamento predatório de Weinstein foi exposto em uma série de relatórios históricos em 2017, nos quais ele foi acusado de agressão sexual por dezenas de mulheres.
Ele se declarou inocente, mas apesar disso não quis testemunhar. O julgamento em Nova York teve o depoimento de várias vítimas que relataram detalhes dos crimes sexuais cometidos pelo magnata, no entanto seus advogados alegaram que qualquer contato sexual com suas acusadoras era consensual.
Antes da condenação, Weinstein se gabou do seu legado em uma estranha entrevista, reivindicando o que seria o seu legado: “Tudo foi eviscerado por causa do que aconteceu. Meu trabalho foi esquecido”, diz ele.
O magnata de Hollywood está envolvido em mais de 90 acusações de abusos sexuais e estupros, incluindo as atrizes Uma Thurman e Gwyneth Paltrow. As denúncias contra Weinstein deu início ao movimento Me Too.
Ele foi preso em 25 de maio de 2018 acusado de estupro, atos sexuais criminais, abuso sexual e má conduta sexual. Mais tarde, ele foi libertado sob fiança de US$ 1 milhão e foi obrigado a usar um monitor de tornozelo até a data do julgamento, sua fiança foi aumentada para US$ 5 milhões, por conta do risco de fuga, devido a sua fortuna.
