Para atual governo não basta nomear como ministra da agricultura, Tereza Cristiana, conhecida como a “musa do veneno”, ou perdoar divida bilionária do agronegócio. Até o final de fevereiro foram liberados 57 agrotóxicos em apenas 47 dias de governo.
Por exemplo no dia 11 de fevereiro foram liberados 19 produtos, dos quais 12 foram classificados como extremamente tóxicos, sendo este o maior grau de toxicológico possível. A novidade é que agora há autorização para que estes produtos venenosos sejam usados em combinações com outros químicos ou para a fabricação por novas empresas. Com isso no Brasil agora chega a mais de 2 mil produtos elaborados com agrotóxicos em circulação.
Os produtos liberados esta o toxico mancozebe, usado em culturas como arroz, banana, feijão, tomate e milho, tem também o piriproxifem para café, melancia e outros.
Mesmo sendo classificados como extremamente tóxicos, serão utilizados em produtos que fazem parte da dieta de uma grande parte dos brasileiros. Tereza Cristina, a musa do veneno, através de seu ministério alega que o produto extremamente tóxico são de uso seguro.
Ao contrário do governo bolsonaro, diversos países do mundo proíbe a utilização desses agrotóxicos. A Rússia já ameaçou o governo brasileiro que pararia de comprar soja devido a quantidade excessiva de químicos presentes. O já infame glifosato, teve três novos registros aprovados, o pesticida da Monsanto já foi condenado a pagar multa milionária a agricultor que desenvolveu câncer por utilizar o produto.
O atual ministro do meio-ambiente, Ricardo Salles, nomeado pelo atual presidente já chega ao ponto de articular a aprovação do projeto de lei conhecido como “PL do Veneno” que visa facilitar a liberação de químicos tóxicos.
Com informações de Repórter Brasil e Rede Brasil Atual
