A Força Espacial dos EUA foi anunciada por Trump já faz um tempo e ainda não realizou nenhuma operação, mas mesmo assim o mais recente ramo das forças armadas do país já está prestes a perder suas primeira batalha para a Força Espacial da Netflix.
“A força espacial de Trump já perdeu sua primeira batalha”, afirma trecho da reportagem do The Hollywood Reporter. Os Estados Unidos anunciaram sua Força Espacial primeiro, mas a série “Space Force”, da Netflix foi lançada primeiro, o que significa que companhia pode vencer uma guerra de marcas registradas.
Enquanto os advogados das forças armadas dos EUA fizeram pouco para garantir o nome da “Space Force” como marca registrada. A Netflix, no entanto, tem sido muito mais eficaz e rápida nesse processo e já tomou parte dos direitos ao nome em vários países.
A Netflix estreou sua nova série de comédia e ficção científica intitulada “Space Force” em 29 de maio. A Força Espacial dos Estados Unidos foi anunciada há apenas dois anos e efetivada em dezembro do ano passado e ainda não decolou – literal e figurativamente.
Por causa do nome em comum, porém, a primeira batalha da Força Espacial dos Estados Unidos pode ser uma guerra de marca registrada. Apesar de ser incerto se isso realmente acarrete em uma batalha de marca registrada, a possibilidade existe.
De qualquer forma, a Primeira Emenda do país e a lei das marcas registradas permite paródias e usos mais amplos desde que haja relevância artística e não seja explicitamente enganoso. Apesar de compartilharem um nome, as duas entidades têm muito espaço para manobrar sem evocar muita confusão.
Realmente isso não será necessariamente um problema, já que é improvável que a comédia da Netflix, com piadas recorrentes ao desastroso atual governo do país, confunda seus consumidores de que estão assistindo uma série sobre uma parte real das forças armadas dos EUA.
“No momento, não temos conhecimento de nenhum conflito de marca registrada com o programa fictício Space Force produzido pela Netflix”, diz um porta-voz da Força Aérea ao THR. “Desejamos à Netflix e aos produtores do programa o melhor em sua representação criativa do mais novo ramo militar do país”.
