O Facebook comprou a Giphy, plataforma de GIFs, por cerca de US$ 400 milhões. A empresa agora planeja integrar a plataforma ao Instagram, a rede social de fotos que a corporação comprou em 2012.
A Giphy não é uma plataforma do mesmo porte de aquisições anteriores do Facebook, como o Instagram ou WhatsApp, mas o Facebook tem o costume de engolir qualquer serviço rival que se torne grande o suficiente para competir ou que valha a pena ser absorvido por alguma parte dos tentáculos da corporação.
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Quando o Facebook, que anos atrás ainda era resistente ao uso da ferramenta de comunicação animada, percebeu a proporção do sucesso do uso dos GIFs, os integrou através da API da Giphy para beneficiar seus aplicativos. Segundo o Facebook, 50% de todo o tráfego do Giphy viria de seus aplicativos, com metade desse tráfego sendo do Instagram.
Sob sua nova propriedade, Giphy será parte da equipe do Instagram, eles alegam que, pelo menos por enquanto, as APIs da plataforma continuarão funcionando para os desenvolvedores.
“As pessoas ainda poderão enviar GIFs; desenvolvedores e parceiros de API continuarão tendo o mesmo acesso às APIs da Giphy; e a comunidade criativa de Giphy ainda poderá criar um ótimo conteúdo”, escreveu Vishal Shah, vice-presidente de produtos do Instagram no comunicado.
Vários serviços contam com a API da Giphy para fornecer GIFs, incluindo Twitter, Pinterest, Slack, Reddit e outros. Mas sendo propriedade do Facebook, os desenvolvedores podem enfrentar restrições e problemas.
A Giphy foi fundada em 2013 como uma plataforma para reunir GIFs categorizados em um único local, algo como um banco de GIFs. No entanto, visivelmente a plataforma saturou e estragou o uso dos GIFs, os tornando previsíveis e até chatos, exatamente o que o Facebook fez com o uso da internet em geral. Definitivamente as empresas tornaram a internet menos divertida e criativa, então a aquisição faz muito sentido.
O Facebook tentou adquirir o Giphy pela primeira vez em 2015, dois anos após sua fundação. N época, a empresa recusou a oferta, com o objetivo de buscar parcerias com várias empresas de mídia social e logo depois levantou US$ 17 milhões de outros investidores. Obviamente o valor aumentou exponencialmente desde então, já que dados revelados pela Axios revelam que a compra da plataforma foi em torno de US$ 400 milhões.
