A EBC, grupo estatal que engloba a Agência Brasil, TV Brasil e outros meios de comunicação que por suposto deveria prestar um serviço útil de comunicação para a população brasileira, resolver censurar a palavra “fuzilamento” sobre o caso do fuzilamento de músico no Rio de Janeiro por militares.
No caso em questão militares fuzilou um carro de família com 80 tiros, acontece que ninguém no carro tinha antecedentes criminais e nem estavam em situação suspeita. É recorrente agentes de segurança do estado do Rio de Janeiro confundir pessoas negras com criminosos, como o caso do garoto morto por estar com um pacote de pipoca, ou o menino que brincava de carrinho, dentre vários outros casos onde a única similaridade é a cor da pele das pessoas.
Um repórter da Empresa Brasil de Comunicação questionou sua chefia por ter tido a palavra “fuzilamento” retirada de seu texto, o chefe respondeu para todo o grupo de radiojornalismo da estatal que “fuzilamento” não seria a palavra usada “oficialmente”. Sem mais explicações. Outros funcionários também relataram a Época que o receberam ordem para não utilizar o termo.
De fato nas reportagens da estatal eles utilizam apenas que “o Exército disparou contra um carro de passeio” e “o carro em que estava foi atingido”.
Fonte: Época;
