Desde que começou fazer “Ghostbusters: Mais Além”, o diretor e roteirista Jason Reitman teve de lidar com centenas, senão milhares, de decisões para encontrar a melhor maneira de levar a franquia adiante de uma forma que agradasse os fãs em todo lugar.
Querendo trazer o espírito do filme original de 1984 (dirigido por seu pai, Ivan Reitman), ele aparentemente pensou em cada pequeno detalhe – incluindo a cor certa da gosma ectoplasmática.
Reitman contou à revista Empire (relatada pelo SYFY Wire) que ele e sua equipe entraram em uma “grande discussão” em torno da tentativa de recriar a cor certa da gosma do filme original em “Mais Além” e ele precisou da ajuda do seu pai para conseguir encontrar a cor certa.
“A cor da gosma mudou de filme para filme, e eu queria a coloração da gosma original”, ele explicou. “Continuamos focando: ‘Isso é muito verde. Não é viscoso o suficiente’. Um dia, eles tinham dois tonéis diferentes e houve uma grande discussão sobre qual deles estava certo. Eu disse: ‘Pai, você pode vir aqui?’ E meu pai simplesmente se aproximou e apontou para um dos baldes e disse: ‘Esta é a gosma'”.
Estreando nos cinemas no mês que vem depois de mais de um ano de atrasos, “Ghostbusters: Mais Além” serve como uma sequência direta ao segundo filme da franquia, “Os Caça-Fantasmas 2” de 1989. Embora a sequência muitas vezes viva a sombra do primeiro filme, Ivan Reitman ainda defende seu seguimento criticado.
Estreando nos cinemas no mês que vem depois de mais de um ano de atrasos, “Ghostbusters: Mais Além” serve como uma sequência direta ao segundo filme da franquia “Os Caça-Fantasmas”, lançado em 1989.
Embora a sequência muitas vezes viva a sombra do primeiro filme, Ivan Reitman ainda defende seu seguimento criticado. “Sempre argumentei que o filme foi melhor do que a recepção inicial”, disse ele, explicando como o filme saiu durante uma grande mudança no que o público queria ver.
“Acho que estava contando com o tipo de improvisação que fiz com esses atores antes e pensei que seria salvo por isso. E, em retrospecto, acho que foi, em grande medida”, continuou Ivan Reitman. “Foi o ano do [filme do] Batman e houve uma mudança totalmente diferente de tom e atitude nos filmes. Este filme parecia um pouco estranho em 1989. Não atendia às necessidades da época, mas como filme, atende às minhas. Eu estava muito orgulhoso disso”.
“Mais Além” retoma as coisas depois de todas essas décadas na pequena cidade de Oklohoma onde os netos de Egon Spengler, Phoebe e Trevor (interpretados por McKenna Grace e Finn Wolfhard), descobrem Ecto-1 e alguns equipamentos antigos dos Caça-Fantasmas.
A história é sobre passar a tocha para a próxima geração, o que significa que os fãs vão ver o time Caça-Fantasmas uma última vez – exceto pelo falecido Harold Ramis, a quem o projeto é dedicado.
“Eu não acho que estava preparado para o que seria quando os caras originais entrassem no set em seus trajes de vôo”, Jason Reitman continuou. “É como ver super-heróis e é muito especial. Também é muito intimidante. E é um lembrete imediato do que fomos tão presunçosos em tentar, que é fazer outro filme que é um capítulo dessa história maior”.
Ele ainda acrescentou: “Uma coisa é dirigir personagens totalmente novos porque, nesse ponto, você quase pode dizer que está fazendo uma ‘fan fiction’. Quando Bill [Murray] e Ernie [Hudson] e Dan [Aykroyd] entram em trajes de vôo, torna-se muito real, muito rapidamente”.
O filme chega aos cinemas brasileiros em 18 de novembro deste ano.
