Diretor de “Logan” explica por que decidiu matar o Wolverine

Por Redação Categoria Nerd
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Filmes de super-heróis geralmente não matam seus personagens principais, pois tem medo de que o público não responda bem a esse desenvolvimento. Mas “Logan” adotou uma abordagem um pouco diferente, finalizando a jornada de Hugh Jackman como Wolverine depois de quase 17 anos interpretando o personagem.

No entanto, de acordo com o diretor, a decisão de matar o personagem foi mais fácil do que os fãs imaginam, para ele foi uma decisão lógica, já que a história precisava de um encerramento.

“O processo é muito menos um comitê do que imaginam. Foi realmente uma ideia de Hugh e eu no começo. Parecia lógico, que, se fosse o último filme dele, que ele iria embora para o horizonte ou então morreria, seria necessário ter algum tipo de cortina encerrando a história dele. Essa é uma suposição lógica”, disse James Mangold em recente entrevista ao ComicBook.

“Mas a razão pela qual a escolha era essa, era porque você precisava da sensação de fechamento”, explica. “Você precisava de um senso de final se ia terminar, se estava lidando com o legado das muitas performances e filmes de Hugh e tentando definir essa parte de alguma maneira definitiva”.

James Mangold e Hugh Jackman durante as gravações de “Logan”, da 20th Century Fox. Foto/IMDb

E não foi apenas ele e Hugh Jackman que achavam que o melhor procedimento era finalizar a história do personagem, o estúdio também estava de acordo: “Francamente, mesmo o estúdio nem se preocupou com isso, porque parecia um evento. Ele deu ao filme, em um nível simples, a realidade de que, embora possa não ter uma ação tão extravagante ou cara quanto outros filmes, que o imperdível do filme seria porque seria o fim de uma lenda”.

Jackman interpretou Wolverine por quase 17 anos, com sua primeira aparição em “X-Men”, em 2000. Ironicamente, ele pensou que o primeiro filme seria bombardeado, mas se tornou uma sensação e ajudou a lançar vários sequências e spin-offs.

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