Funcionários de uma empresa contratada pela Meta – a corporação anteriormente conhecida como Facebook – recentemente descobriram que foram demitidos por uma escolha de algoritmos.
Nenhum motivo para as demissões foi informado, a não ser que eles haviam sido escolhidos “aleatoriamente” por um algoritmo para perderem seus empregos, informou o Insider.
As demissões afetaram cerca de 60 funcionários da Accenture, empresa que supervisiona equipes de moderadores do Facebook e outros contratados.
Eles foram informados da decisão durante uma videochamada agendada às pressas na última terça-feira, 16 de agosto, durante a qual representantes anônimos da empresa disseram que eles haviam sido escolhidos “aleatoriamente” por meio de um algoritmo.
Os trabalhadores afetados foram informados de que poderiam se candidatar novamente para qualquer vaga recém-disponível ou para novos cargos dentro da empresa. Mas que seu trabalho atual terminará em 2 de setembro e eles serão pagos até 3 de outubro.
A Accenture têm um acordo no valor de cerca de meio bilhão de dólares por ano em prestação de serviços terceirizados para a Meta.
O Facebook se recusou a responder um pedido de comentário.
Um representante da Accenture negou que “ações de demissão” tenham ocorrido, apesar das evidências apresentadas pelo Insider.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, também disse recentemente que eliminará funcionários com baixo desempenho, à medida que a empresa se prepara para uma suposta crise econômica.
As demissões ocorre enquanto a indústria tecnológica corta gastos e contratações. Há poucos dias a Apple demitiu cerca de 100 funcionários.
Esta não é a primeira vez que os funcionários perdem o emprego por meio de algoritmo. Em agosto de 2021, a Xsolla – uma empresa que presta serviços de pagamentos para a indústria de jogos – demitiu 150 funcionários escolhidos por um algoritmo, informou o Game Developer.
Em maio, a Meta disse que pausaria a contratação. Em junho, Zuckerberg disse que a empresa estaria “aumentando a pressão” e eliminaria funcionários incapazes de atingir metas mais “agressivas”.
“Realisticamente, provavelmente há um monte de gente na empresa que não deveria estar aqui”, disse ele na ocasião (via DailyMail).
