O co-criador de “Better Call Saul”, Peter Gould, confirmou a sexualidade de Gus Fring (interpretado por Giancarlo Esposito), validando uma antiga teoria dos fãs que circula desde os tempos de “Breaking Bad”.
[ATENÇÃO: SPOILERS A FRENTE!]
No episódio “Fun and Games”, da sexta temporada, Gus Fring vai a um bar de hotel para comemorar – de forma contida – sua vitória depois de convencer o chefe dos carteis de drogas Don Eladio de que ele não foi responsável pela morte de Lalo Salamanca (Tony Dalton). Ele então flerta com um funcionário de bar que ele conhece.
Gould explicou a cena, enquanto falava com o podcast The Watch, confirmando que Gus Fring é gay e Max (o parceiro de negócios de Fring morto pelos Salamancas em “Breaking Bad”) era seu namorado.
“[Na cena] Gus está segurando sua raiva, seu desejo de vingança, e talvez ele esteja segurando esse romance que ele teve, com seu namorado Max”, disse Gould na entrevista.
“Sabemos que Gus teve algum tipo de… nunca fomos muito específicos, ele teve algum tipo de passado violento antes disso, mas [a morte de Max] parece ser o ponto de virada para Gus Fring”, acrescentou ele.
Gould também explicou o decisão de Fring na cena: “Ele fez uma escolha de que vai se esvaziar e não pode realmente ser ele mesmo com outra pessoa”.
Um flashback da quarta temporada de “Breaking Bad” mostrou Gus e Max se encontrando com Eladio pela primeira vez quando a dupla ofereceu uma parceria com o cartel para vender drogas.
Eladio os rejeitou e Hector Salamanca, a troco de nada, matou Max na frente de Fring – o que o levou a fazer uma jornada para vingar a morte de seu namorado.
No Brasil, “Better Call Saul” é transmitido pela Netflix.
