A nova série da Netflix “Rainha Cleopatra” enfrenta uma recepção extremamente negativa tanto da audiência quanto dos críticos. O programa atualmente possui uma taxa de aprovação de apenas 1% da audiência no Rotten Tomatoes. As avaliações críticas também são igualmente ruins, com uma pontuação de apenas 13%.
“Rainha Cleopatra” tem sido alvo de muita controvérsia nas semanas que antecederam seu lançamento.
Na série da Netflix, Cleópatra é interpretada por Adele James, uma mulher negra, o que gerou polêmica no Egito e reacendeu o debate sobre a etnia da figura histórica, que originalmente era de ascendência grega.
No entanto, mesmo deixando de lado essa polêmica, é altamente improvável que a série se saísse bem. Muitas críticas profissionais criticam problemas na série em si.
O consenso geral parece ser que “Rainha Cleopatra” não consegue cativar o público, independentemente das controvérsias relacionadas ao elenco.
A série tem sido descrita como “sem graça”, com um enredo pouco envolvente e personagens pouco carismáticos.
A falta de elementos que prendam a atenção e a ausência de uma narrativa coesa parecem ser os principais responsáveis pela baixa aprovação tanto da audiência quanto dos críticos.
Voltando à polêmica da escalação de James, a produtora executiva Jane Root defendeu a escalação, afirmando que a atriz reflete a “natureza multicultural do antigo Egito”. Ela disse ao Deadline que os acadêmicos “debatem há muito tempo o parentesco exato de Cleópatra”, citando a alegação de que “existe a possibilidade de que Cleópatra fosse parte egípcia”.
“Decidimos retratar Cleópatra de herança mista para refletir essas teorias e a natureza multicultural do antigo Egito”, acrescentou ela. “A raça em seu tempo estava muito longe do que é agora.”
