Quando “The Old Guard” estreou na Netflix no ano passado, o longa adaptado dos quadrinhos estrelado por Charlize Theron se tornou em um sucesso imediato para a Netflix; o filme foi direto para o topo dos títulos mais assistidos da plataforma de streaming, que disse que o longa foi assistido por mais de 72 milhões de pessoas nas suas quatro primeiras semanas.
Olhando para trás agora, Charlize refletiu sobre o sucesso do filme e argumentou durante uma recente entrevista à Vanity Fair que o longa era perfeitamente adequado para o mundo de 2020. “De alguma forma, era para ser lançado em [2020]”, diz ela na entrevista. “E era para ser exibido apenas na TV das pessoas. No final, é por isso que acho que fez tanto sucesso”.
Ela ainda acrescentou, que o filme “fala tematicamente de coisas pelas quais as pessoas estão passando. E então parte de mim ficou tipo, ‘E daí se não estivesse em uma tela grande?’ Não estou brava com o fato de que provavelmente mais pessoas viram ‘The Old Guard’ do que qualquer outro filme que eu já fiz, fora ‘Velozes e Furiosos’, em um cinema”.
Charlize Theron estrela “The Old Guard” como Andy, líder de um grupo secreto de guerreiros (meio) imortais que protegem o mundo nas sombras por séculos. Basicamente esses guerreiros possuem a capacidade regenerativa altamente avançada, o que permite que seus corpos se curem incrivelmente rápido, mas isso não significa que eles não sintam a dor de cada ferimento.
O filme é descrito como “uma história corajosa, fundamentada e cheia de ação que mostra que viver para sempre é mais difícil do que parece”. Diferente da maioria dos filmes de super-heróis, “The Old Guard” aborda os problemas que cercariam a vida de uma pessoa com os poderes de imortalidade, como a dor de ver todos que amam morrerem.
Dito isso, é interessante a forma como Theron se refere à “Velozes e Furiosos”, como se fosse um aliás em sua lista de filmes (não que discorde dela), afinal todo mundo precisa de dinheiro (e quanto mais melhor) para sobreviver.
Embora uma sequência de “The Old Guard” não tenha sido oficialmente confirmada, conforme observa o ComicBook, o elenco e a equipe estão abertos a essa possibilidade. “Sim, certamente”, revelou o criador das HQs e roteirista Greg Rucka. “Tem havido discussão, nada está confirmado, e não acho que ainda vai haver uma decisão se outro está na oferta ou não por enquanto. A decisão de fazer outra vai ser tomada por pessoas que estão longe da minha pista. Se decidirem fazer outro, estou absolutamente pronto para isso”.
Gina Prince-Bythewood, a diretora de “The Old Guard”, afirmou em diversas entrevistas nos últimos meses que a ideia é fazer mais filmes, e além disso o criador dos quadrinhos e roteirista do filme tem como objetivo montar uma trilogia, acrescentando também que a cena final abre para “uma possibilidade de mais, mas isso é absolutamente com o público”.
