Bob Iger reassume o comando da Disney devido à crise provocada pelo coronavírus

Por Redação Categoria Nerd
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Bob Iger está reassumindo o cargo de CEO da Disney devido à crise provocada pela pandemia de coronavírus, que adiou filmes e forçou os parques da empresa a serem fechados em todo mundo. Estimativas apontam que a corporação estaria perdendo US$ 30 milhões ou mais por dia.

Em 25 de fevereiro, Iger anunciou que estava deixando o cargo de CEO da Disney, depois de 15 anos liderando a companhia. Bob Chapek foi nomeado para substituí-lo no cargo, mas Iger permaneceria até o final de seu contrato, em 2021, como presidente executivo da empresa, mas a pandemia o forçou a voltar.

“Uma crise dessa magnitude e seu impacto na Disney necessariamente resultariam em minha ajuda ativa a Bob [Chapek] e à empresa, especialmente porque eu administro a empresa há 15 anos”, disse ele ao The New York Times.

Bob Iger comandou a Disney ao longo dos últimos 15 anos. Foto/Divulgação

O objetivo do executivo é fazer com que a Disney resista às mudanças inevitáveis que a pandemia de coronavírus irá provocar. Ele acrescenta dizendo que acredita que o coronavírus “mudará profundamente” a Disney, e que a companhia poderá acabar com menos funcionários e espaço.

Desde o início da pandemia de coronavírus, a indústria do entretenimento foi fortemente prejudicada, incluindo a Disney, várias produções tiveram filmagens e lançamentos cancelados. Em março a companhia foi forçada a fechar seus parques temáticos, que representam cerca de 30% da receita, no último ano fiscal, que terminou em junho de 2019, os parques renderam US$ 26 bilhões. As produções da companhia foram suspensas e os lançamentos foram adiados, incluindo filmes como “Mulan” e “Viúva Negra”.

Apesar do crescimento do serviço de streaming da Disney, que ultrapassou 50 milhões de usuários pagos em apenas 5 meses, isso não deve ser o suficiente para recuperar. Analistas aponta que a companhia pode perder 26% de valor de mercado.

A Disney confirmou no último domingo, que está dando férias não remuneradas à 43 mil funcionários dos seus parques temáticos, que estão fechados desde 14 de março deste ano devido ao coronavírus. A empresa afirma que continuará pagando benefícios de saúde dos trabalhadores afastados. Anteriormente a companhia anunciou que estava cortando o salário de todos os seus executivos, incluindo Iger e Chapek, como medida de ajudar a empresa durante a crise.

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