“Atlantis: O Reino Perdido” é uma animação da Disney que apesar de ser amada pelos fãs acabou nunca ganhando uma sequência direta, apenas uma série de animação que não era realmente um filme. Kirk Wise, diretor da animação original, revelou que uma sequência do filme foi planejada, mas acabou nunca acontecendo, revelando ainda detalhes do que seria a história da sequência.
“[O supervisor de história] John Sanford, Gary [Trousdale] e eu criamos uma ideia para uma sequência de ‘Atlantis’”, disse Wise ao Collider, se referindo a uma sequência “completa” e direta do filme original, não a pequena série de animação que a Disney lançou como um “filme” de sequência.
“Nós teríamos um novo vilão na história”, ele conta. “O vilão usaria roupas grandes, assustadoras, de lã e volumosas no estilo da Primeira Guerra Mundial com uma máscara de gás assustadora para obscurecer seu rosto; um pouco de Darth Vader. E esse vilão tentaria retomar a Atlântida e terminar o trabalho que Rourke era incapaz de realizar. E a grande reviravolta no clímax do filme é que o vilão é desmascarado e acaba sendo Helga Sinclair. Torça na trama!”
Essa Helga, a segunda sobrevivente do primeiro filme, passaria por algumas mudanças que aconteceria na sequência: “Então Helga sobreviveu à queda, tornou-se um ciborgue do início do século 20 e começou sua própria equipe de mercenários”.
“Atlantis: O Reino Perdido” se concentra na história de um cartógrafo e linguista chamado Milo Thatch, que encontra um antigo manuscrito no qual há supostamente pistas de como chegar em Atlantis, o mítico continente perdido no fundo do mar. Ele então embarca no submarino Ulysses para descobrir se essa lenda é real.
Dirigido por Kirk Wise ao lado de Gary Trousdale, a animação lançada em 2001 gerou apenas US$ 186 milhões em bilheterias.
