Anime “O Menino e a Garça” ganha o Oscar 2024 de Melhor Filme de Animação

Por Redação Categoria Nerd
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“O Menino e a Garça”, o aclamado anime de Hayao Miyazaki – possivelmente seu último filme -, ganhou o Oscar 2024 de Melhor Filme de Animação.

Miyazaki é o diretor mais indicado na categoria – empatado com Pete Docter, da Pixar -, com 4 indicações ao todo, incluindo acenos para “O Castelo Animado” e “O Mundo dos Pequeninos”.

“O Menino e a Garça” concorreu na categoria com fortes nomes: “Meu Amigo Robô”, “Homem-Aranha: Através do AranhaVerso”, “Nimona” e “Elementos”.

Miyazaki e o produtor Toshio Suzuki não estiveram presentes para receber o prêmio, devido à dificuldades relacionadas à sua idade avançada, disse um porta-voz do Studio Ghibli na sala de imprensa do Oscar posteriormente.

Capa de “O Menino e a Garça”, do Studio Ghibli. Foto: ANMTV

Este é o terceiro Oscar de Miyazaki. O lendário animador japonês de 83 anos, conhecido por ser cofundador do Studio Ghibli, venceu o Oscar pela primeira vez em 2002 por “A Viagem de Chihiro”. Mais tarde, Miyazaki ganhou um Oscar honorário em 2015 após sua aposentadoria precoce, que ocorreu depois do lançamento do seu então último filme, “Vidas ao Vento”.

Ele ganhou seu primeiro Globo de Ouro este ano por “O Menino e a Garça”.

No Japão, o filme foi intitulado “How Do You Live?” (Como Você Vive?, em tradução livre), assim como o título do filme no qual o anime é baseado. Ao ser questionado do motivo que o levou a fazer este filme, Miyazaki disse que é porque ainda não tinha a resposta (para “Como Você Vive?”).

“O Menino e a Garça”, parcialmente baseado na infância de Miyazaki, segue Maki, um menino de 12 anos que perdeu a mãe durante a II Guerra Mundial. Maki começa uma nova vida depois que seu pai, dono de uma fábrica de aviões de guerra, se casa com a irmã de sua mãe e eles se mudam para sua propriedade rural. Lá, Maki encontra uma garça falante que diz que sua mãe está viva e o leva até ao que parece ser o portal para um outro mundo, onde sua jornada o levará a processar o peso da perda de sua mãe.

O longa arrecadou US$ 168 milhões nas bilheterias.

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