Você não deveria assistir “A Lenda de Candyman” sozinho, segundo a diretora e co-roteirista do filme, Nia DaCosta. Falando em um novo vídeo dos bastidores do longa atrasado da Universal Pictures, DaCosta falou sobre a importância dos temas sociais apresentados no filme e explicou o motivo pelo qual ela acredita que o público não deveria assistir ao longa sozinho.
O raciocínio de DaCosta não é baseado no potencial fato do filme ser assustador, mas sim por que “A Lenda de Candyman” é sobre comunidade e por isso, segundo ela, seria melhor assistir ao filme acompanhado. Além disso, DaCosta também diz que é simplesmente melhor assistir ao longa “em uma sala cheia de pessoas enlouquecidas” – veja abaixo:
Olhando para trás, para o primeiro filme “Candyman” de 1992, pode-se descobrir que ele é mais do que um filme de terror geral, pois tentou explorar temas de raça e memória histórica em uma época em que poucos filmes do gênero faziam isso. Como observa o ScreenRant, ouvir os pensamentos de DaCosta sobre o assunto e como ela procurou canalizar tudo isso para o novo filme são verdadeiros indicativos de que ela pode ter encontrado o tom certo para trazer Candyman e sua franquia de volta à vida.
Porém, são seus comentários sobre por que o público não deveria escolher assistir ao filme sozinho que certamente criará uma expectativa ainda maior sobre “A Lenda de Candyman”. Parece que DaCosta sutilmente invoca as pessoas à assistirem ao longa nos cinemas.
Mesmo que para assistir a um filme nos cinemas às vezes possa exigir um certo esforço (e ser complicado – especialmente com as restrições atuais), o ScreenRant observa que é realmente inegável que os filmes de terror são alguns dos melhores filmes para se assistir na tela grande.
“A Lenda de Candyman” gira em torno de um jovem artista envolvido com uma lenda de um misterioso assassino de gancho, conhecido como Candyman, quando ele se muda de volta para seu bairro de infância. O local, que antigamente costumava ser um projeto habitacional, agora é um complexo de condomínios gentrificados e habitado por millennials. Procurando uma maneira de revitalizar sua arte, ele começa a explorar os detalhes macabros da lenda de Candyman como uma nova fonte de inspiração para suas pinturas, abrindo assim sem saber “uma porta para um passado complexo que desafia sua própria sanidade e desencadeia uma onda de violência terrível que o coloca em rota de colisão com o destino”, segundo a sinopse.
A franquia de terror sobrenatural é vagamente baseada no conto de Clive Barker, “The Forbidden”, e começou com “O Mistério de Candyman”, de 1992, dirigido por Bernard Rose. Embora tendo apenas três filmes lançados até agora, o retrato de Tony Todd do espírito malévolo titular é amplamente considerado um dos personagens mais assustadores do gênero de terror.
“A Lenda de Candyman” já era para ter chegado a essa altura; o filme originalmente estava programado para chegar aos cinemas em 11 de junho do ano passado, porém devido ao fechamento dos cinemas por conta da pandemia em andamento, o filme foi adiado para setembro daquele mesmo ano, até finalmente a Universal Pictures decidir adiá-lo para 27 de agosto deste ano.
