Um bom final de filme pode ser uma coisa complicada, mas para fazer isso acontecer pode ser necessário muito tempo e trabalho, até mesmo quando você está em uma galáxia muito, muito distante. Felicity Jones, a estrela de “Rogue One: Uma História Star Wars”, revelou recentemente que sua cena final como Jyn Erso levou uma semana inteira para ser filmada, isso tudo apenas para que fosse obtido a imagem “perfeita”.
Jones estrelou o filme spin-off de Star Wars como Jyn Erso, a filha do engenheiro da Estrela da Morte Galen Erso e companheira de Cassian Andor, um relutante herói rebelde que inspirou esperança à muitos na galáxia.
Mas, para cumprir sua missão e salvar a galáxia, a personagem teve um fim trágico quando ela e Cassian Andor morreram dramaticamente no planeta Scarif para salvar a galáxia. Conforme observa publicação do ScreenRant, a cena final de Jyn e Cassian se abraçando na praia é considerada “dolorosamente bonita”, e Jones disse em entrevista ao THR que a cena final crucial levou uma semana inteira para ser filmada, explicando os detalhes e aspectos de como foi filmar sua cena final de “Rogue One”.
“Nós filmamos todas as noites durante uma semana para obter a luz certa do pôr do sol, para obter a luz rosa perfeita, então conhecíamos essa cena de dentro para fora no final da semana”, ela contou na entrevista. “Foi incrível ver como ela se transformou e mudou e mudou. Filmamos aquele filme de uma forma muito visceral, naturalista e corajosa, e acho que é por isso que tantas pessoas reagiram a ele. Acho que eles adoraram que parecia tão real e tinha elementos dos filmes de Star Wars dos anos 70 aquele sentimento semelhante de naturalismo e realidade”.
A morte de Jyn no planeta Scarif foi um dos aspectos mais chocantes de “Rogue One”. Mas, apesar disso, olhando em retrospecto, fazia sentido que sua jornada não terminasse bem. Jyn liderou o esquadrão Rogue One até chegar em Scarif para roubar os planos para a Estrela da Morte depois que seu pai Galen revelou em um holograma que ele intencionalmente projetou uma falha fatal no assassino de planetas.
Claro, nenhum dos membros do esquadrão condenado Rogue One é mencionado na trilogia original, então sua jornada para Scarif acaba sendo uma missão suicida. Depois que Jyn e Cassian Andor transmitem com sucesso os planos da Estrela da Morte para os rebeldes, a dupla é deixada presa em Scarif, incapaz de escapar da destruição iminente do laser da Estrela da Morte.
O ScreenRant observa que por mais triste que fosse ver Jyn, Cassian e o resto do esquadrão Rogue One perecer, fazia todo o sentido para a história e fazia os altos riscos da rebelião contra o Império Galáctico parecerem dolorosamente reais. Há perda na guerra.
Jones disse em outra entrevista que adoraria voltar como Jyn Erso: “Eu sinto que há negócios inacabados para Jyn, com certeza”, disse ela em outubro do ano passado. “Eu acho que seria fascinante vê-la ficando mais velha e mais sábia e lutando contra as forças das trevas no universo com as quais parecem existir tantas”. Um retorno de Jyn não é impossível, inclusive ela poderia fazer uma aparição na próxima série focada em Cassian Andor, do Disney+, que está atualmente em produção.
Por melhor que fosse ver Jones reprisar seu papel como Erso, qualquer retorno potencial não deveria envolver Erso sobrevivendo à explosão da Estrela da Morte, pois isso iria tirar o peso do final de “Rogue One” e minaria o sacrifício que Jyn, Cassian e todo o esquadrão fez para para chegar aos eventos retratados no primeiro filme de Star Wars, “Uma Nova Esperança”.
