CEO da Apple, Tim Cook, fala sobre assassinato de negros pela polícia em um memorando interno

Por Redação Categoria Nerd
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Tim Cook, CEO da Apple, ao lado de Donald Trump. Foto/Forbes

O CEO da Apple, Tim Cook, enviou um memorando aos funcionários no domingo, abordando o cruel assassinato de George Floyd pela polícia dos EUA, e os protestos antirracistas, contra a brutalidade policial e a desigualdade racial.

Ele diz que estaria sentido pela morte de Floyd, enquanto pede pela criação de um “mundo melhor e mais justo para todos”, em um trecho do memorando obtido pela CNBC. O memorando foi feito depois que a Apple fechou algumas de suas lojas nos EUA, quando os protestos eclodiram.

Tim Cook é um infame apoiador e amigo de Donald Trump, mandatário dos EUA que além de condenar a indignação pública contra o assassinato de negros, disse que quer usar mais força da polícia contra os manifestantes.

Tim Cook aparece ao lado do ex-deputado brasileiro Jair Bolsonaro durante confraternização promovida pelo Fórum Econômico Mundial, em Davos. Foto/Twitter Div

“Para permanecermos juntos, precisamos nos defender e reconhecer o medo, a mágoa e a indignação provocados pela morte sem sentido de George Floyd e uma história muito mais longa de racismo”, admite no inicio do memorando.

Até Cook reconhece que existe injustiça racial nos EUA, inclusive em “nosso sistema de justiça criminal” e “no número desproporcional de doenças nas comunidades Black e Brown”, bem como nas desigualdades econômicas e disparidades nas oportunidades educacionais.  

Ele disse ainda de forma rasa: “Não podemos ter uma sociedade digna de comemoração, a menos que possamos garantir a liberdade do medo para todas as pessoas que dão a este país amor, trabalho e vida”.

A Apple, juntamente com a sua fábrica Foxconn, também já foi acusada de violar direitos trabalhistas na fabricação do iPhone. Depois do relatório ser publicado a empresa negou.

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